segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Bateria eletrônica com a do PS3

Precisava dirimir o problema: Como fazer da bateria que vem com o Rock band (ou outra de game) uma bateria eletrônica de verdade. Afinal esse controle vem com interface MIDI e tudo mais. Deve ter uma centena de soluções, porém usei uma com o Digital Drums, que faz uma matriz onde cada tecla mapeada equivale a um som de arquivo wav e no próprio DD várias amostras de som, e outro programa (o Fergo JoystickMidi) que faz o interfaceamento entre o controle e manda sinais para placa de som.
Então é baixar os dois, instala-los e por para rodar. Sendo que o DD esta em português e deve-se definir as teclas e no final ele deve ficar o mais ativo entre todos, senão mudes. Já o FJM deve-se no primeiro uso fazer um novo preset e carrega-lo para habilitar a possibilidade de adicionar saída de MIDI, adiciona-las conforme for do interesse e não esquecer de habilita-lo no fim e por DD em primeiro plano.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Opus MUBE Fourth mail art Cup-cake






Essa foi a que mandei para o MUBE. E o processo de confecção de parte dela, pois o plano da sombra tb teve que ser pensado, confeccionado e testado e pelo prazo exíguo pediu adaptacçoes no projeto inicial.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Tersol

É engraçado como um fato corriqueiro como tersol suscita faces desconhecidas de amigos, mas o lado mais interessante é os mitos como viu um garoto urinar ou deixou de fazer a vontade de alguma gravida. Nenhuma das duas conhecia e parece pelo menos a primeira com mítica feminina para castrar a curiosidade inata da garota. A outra parece para fomentar o pequeno poder do matriarcado que de pequeno não tem nada, num pais pseudo. Pseudo patriarcado, pseudo legalista.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Entre a proatividade e o papel de ordenança

É foda, de cair o cú da bunda. Pede-se proatividade no comportamento profissional, mas se a trajetória for minimamente diferente do esperado, retorna-se imediatamente a forma anterior que solidifica o ranço histórico militar e escravagista onde temos uma autoridade e um ordenança. E embora o ordenança que redija, atenda, contabilize e faça toda sorte de operação complexa, ele é só uma mula sem cabeça que necessita de uma autoridade para o crivo, sem leitura, sem critica prévia. O cabeça, capitão e no nosso caso capitão do mato, pois embriagado pela função atribuída esquecesse donde veio. Esquece que depois da partida peças pretas e brancas, rainhas e peões vão todos para o mesmo lado do tabuleiro. Entretanto nosso classismo embota a percepção. Embota qualquer perspectiva de equidade.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Do cínico ao estóico

Engraçado como o que une é o que separa. Na minha cultura o estoicismo como adjetivo é sempre positivo, já o cínico é adjetivo sempre negativo. Como escolas filosóficas uma ligada a outra e muito assemelhadas na perspectiva deste que as observa a milênios de distancia, a primeira parece-me mais eloquente com Diógenes e seu barril morada/indumentária enquanto a segunda só seguiu. E tiveram tratamentos tão díspares. De modo análogo vejo o mito do vampiro que ao misturar dois sinais vitais respiração e reflexo motor inventou que a parte morta, do morto-vivo, não tem reflexo em espelhos. Sendo que mortos não tem reflexo motor (a da marteladinha no joelho)  e não tem respiração, fato que se pode provar com um espelho que ao se respirar na direção em distancia compatível condensar-se-ão gotículas de agua. Ou talvez seja somente a entropia na comunição, onde a dubiedade da palavra reflexo foi tomada pela acepção incorreta e continuou assim. E talvez esse mesmo agente entaupico  tenha criado do respirar o espirito. E do cerne a alma. E assim vai, a linguagem aleatoriamente tecendo teias onde antes não havia nada.

domingo, 20 de outubro de 2013

Oktober mit fest!

Blumenal é uma delicia e a festa que institucionalizou a reconstrução da cidade teve sua trigesima edição e como as enchentes e o escoadouro brasileiro não cessam, nem cá nem lá, nem a reconstrução da cidade, nem a limpeza do rio Tiete terminarão. Mas com festa e apreciando chopps diversos, carne de marreco e outras carnes otimas.E por ser única no genero, no sinal fazendo malabares, com esfera, malabares de contato.  Foi uma experiencia boa, com amigos melhores.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Obvio ululante

Hoje advogo que o obvio não existe, salvo para quem o aponta. E embora o bordão do professor Hugo Paulo fosse “O obvio ululante" que nunca ouvi o proferir, mas minha mãe conta. E tenho-o em grande conta, pois professou sua fé no futuro para pelo menos duas gerações de minha familia. Dizia eu sobre o obvio e o rumo destas aderna e embora seja obvio para alguns que seja mais um agradecimento as boas memórias do que um tecido consistente sobre o que advogo. Verbum do Escher

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Mal humor

Charles Bukowski disse que: "um intelectual é alguem que diz algo fácil de modo difícil e um artista é alguém que diz algo difícil de modo facil" e ai penso nos nossos artistas intelectualizados que catso seriam: alguém que diz nada com nada ou alguém que diz tudo no modo tutti-frutti. É só mal humor concentrado.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Renascença

Durante muito tempo achei os renascentistas idiotas pelo erro crasso da crucificação carpal. Justo num lugar ossudo como esse e no meta não suportaria o peso dum corpo, como aqueles genios da perspectiva, do contraste errariam numa questão anatomica tão evidente, não é necessario ser nenhum Torquemata para sabe-lo. Ai noutro layer pude perceber que eles eram tzeitgeist e mesmo o espirito da propria patria por tecer um messias de traços italicos. Traços inclinados.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Pontualidade

Versar sobre o que falta colocando como o único critério que importa seria bizarro, muito mais que mera hipocrisia estaria para estupidez. Entretanto vivemos num "Pais que não é nação" e numa cultura de meias: meias verdades e meia agua. Ao mesmo tempo que se cobra profissionalismo, deve-se vestir a camisa, pois se o time esta perdendo é por culpa destes mercenários (não seriam profissionais?). Mas se ganha não foi mais que obrigação. E a venda, o lucro, a função motora e de confiança, estão todas antes da Etica, da Moral e do moral. Por conta desta lógica difusa ou só perversa o motorista (condutor) do onibus/lotação para duas, três vezes no mesmo ponto para bem servir (ele se mente) o cliente que chegou pouco atrasado, faz com que um sistema inteiro trabalhar com areia e quem se serve, não exclusivamente mas também por conta disso ter que lidar com calculos de integrais triplas ou madrugar. Mesmo com o risco de colisão traseira evidente ou no caso dos mercados que fazem a venda casada institucionalizada ou mesmo além da lei e contam com a inepcia do fiscal/da lei/bitola do cliente de modo que tudo permanecerá exatamente onde e aonde está. Overflow.

domingo, 4 de agosto de 2013

Raiz forte

Do acoitar para o coitado, passando pelo coito. Tudo na rais é foda, pois ao esconder o falo o é e o coitado é digno de pena por ter sido fodido além do arrego e ao esconder estamos acoitando e assim vamos lusofonos do sexo, do velejar, da textil e da moda. No pau-brazil, no fio da meada, na gavea e no falo.

Bourguês e Beco

Shooping nojento com gente nojenta com seus pets que confundem com petits. E não sabendo a diferença tomam por suas crianças. Nojo destes tubos processadores de merda que supõem ter engolido o rei e portanto arrotam fidalguia. E no mesmo local, os fumantes apartados pelo peso da lei. Ate onde sei o Aparthaid era perfeitamente legal. Na mesma noite fomos ao Beco 203 e lá tem um fumodromo que é meio pit do vampiro e meio aquario para que se vejá os seres que lá habitam, mesmo que sejá transitório. E foi a solução que deram para conciliar a letra da lei e um público com determinada necessidade. E como não fumante de cigarro inicialmente fiquei olhando atraves daquele vidro, mas caiu a ficha e entrei para fazer companhia à minha filha.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

CID & Propaganda

Estão veiculando uma peça publicitaria que tem como slogan "sindrome de Down não é doença" o que é um descalabro, pois se não o é por que esta elencado no Codigo Internacional de Doenças, sei que tem como premissa reduzir o preconceito sobre o doente, mas acaba por reduzir o conceito.
E de maneira semelhante mas avessa: esse celeuma todo sobre a "cura gay", sendo que não figura mais no CID como enfermidade, de modo que se pretende legislar sobre doenças sem perguntar a patologista, a boa e velha cultura da penada. E em comum dois detentores de poder, embora sejam poderes distintos, que abusam do proprio.

sábado, 8 de junho de 2013

Deus ex machina

Sempre mal traduzi por Deus é maquina, quando pelo fato de ser exaltação à maquina que no teatro faria alguem voar (não de verdade, o aeroestato e o avião vieram bem depois do teatro) então a correta tradução seria: a maquina é Deus.
E extrapolando do teatro a vida pos-industrial a maquina que tudo pode, agora em tudo está e sendo a maquina computacional tudo sabe, mesmo porque sem essa camada que o hardware todas as outras não se sustentariam e com, por e atraves da maquina nascemos, crescemos, lutamos, vencemos e perecemos. Tanto a maquina metaforica como a maquina qualquer do forceps ao tomografo, da enxada a colheitadeira mais automatizada e climatizada, da pascalina a cluster e rede gigantescas. Maquinas na saude, na educação, na segurança, na arte e na propaganda, em toda sorte de diversão: dos video games a reboques de saltadores de para quedas. E ja não temos a possibilidade de nos rebelarmos contra elas que são em ultima analise a corda estirada entre o escravo de outrora e o robot idealizado em romances ficcionais. E em todas um pequeno apendice que a opera, que espera pelo ritmo de agora se por em açāo para que a operação e lucro não cessem, para que cada instante e cada instancia seja produtivo embora programada à obsolescencia a maquina se faça a imagem e semelhança de seu criador, pena que o homem jamais se fez do seu. Os anti maquina do começo da revolução industrial que destruiram teares, pois tricoteiras perderiam sua função social jamais pensariam que nos sete sentidos possiveis estariamos rodeados destas.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Mais mijo

Não vou coletivizar, pois parece que maldição de visão de Cassandra aparentemente é minha. Moro perto da rodovia Anhanguera e na passarela/gaiola que existe para segurança dos passantes (a passarela para os pedestres e a gaiola dos motoristas) para cercar a estupidez vigente fez-se uma mureta central para evitar que estúpidos sejam mortos por atropelamento (a qual sou desfavorável, pois se é idiota o suficiente para correr esse risco, o é também para coçar as genitais com arma municiada, então é questão de tempo). Mas o que sou radicalmente contra é o labirinto de palerma que fizeram para que os cretinos motociclistas e cretinos ciclistas a utilizem para cortar caminho. Funcionar funciona, mas a questão de acessibilidade cai por terra, a bendita da rampa é para cadeirante, a benigna passarela desagua num posto policial e mesmo assim  a solução é guilhotina  para a caspa. Não tenho essa necessidade, nem os meus, porém suponho que cidadania é pensar no todo e não balançar os braços mostrando que se esta trabalhando.

sábado, 18 de maio de 2013

A morte do demônio

A primeira vez que sai como adulto, foi para ver o filme do Sam Raimi no finado cine Olido (ou ressurgido) e fui na compania de um bom amigo que adquiri de modo sues genere. E ao voltar pegamos o ultimo Nossa sra. de Fátima, através de corrida desabalada entre o largo do Paissandu e a praça do Correio. E essa lembrança foi acordada pela refilmagem da Morte do demônio, pois mais que dormir, estava em arquivo morto e enterrado. E eu a ruminar esta reminiscência tive vontade de não só ver a refilmagem, mas também reviver o percurso com um amigo, mas de fato o revivel não aconteceu. Ainda!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Espalhando o sonho burguês

Paralamas como musica e poesia é espiral ascendente. Vejo versos como "hagen-dasz de mangaba" ou "arda lenha, mude moda, sangre ringue, pingue pia" e invejo não te-los lapidado. Vejo-os conversar com diversos idiomas inclusive os que não existem.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Cicero & Landell

Dois padres um do sul, outro do norte (nordeste, vá lá). Um elevado a monsenhor, outro excomungado. Um desconhecido, outro quase alçado à santo. Um cientista, outro cercado de misticismo. Um usou phonia num radio construido por si da Paulista a Santana, outro amealhou e foi traido pelo Lampião. Não, não é justo. Nunca é.

domingo, 21 de abril de 2013

Centesima quinqüagesima

Me desconcerta (sem alquebrar) como o esquema  escravagista da nossa historia, permeia a relação de consumo e a relação de trabalho. Na de consumo, o maluco (pois insanidade é cortesia desta casa chamada, freguesia) quer pagar como na de um e noventa e nove e ser servido com a celeridade de um um drive trought, a cortesia de uma loja de joias e a precisão de relojoeiros suiços. Na de trabalho o chefe exige a equipe da vaca mocha (pois todos devem mugir ascentindo) e a grande maioria diz sim, mas agem como convém a si, não conforme o discursado e como o chefe é tolo de tomar todo aquele que diz não, como inimigo (ou no minimo um recalcitrante) nunca um adulto capaz para discussão (pelo menos operacinal). Mas no viês do escravocrata é eu posso pelo papel de freguês (já que tenho o poder econômico) ou de chefe (já que fui investido com poder desta função), posso gritar, esbravejar, caluniar, difamar, ameaçar que tudo bem. Tudo bem uma ova de esturjão, no dia de retaliação nem tudo poder economico, nem todo poder investido salvará o debil e fragil homem da morte. Ela nem sempre vem cortês como o sono, por vezes vem com mesma feição com que nos comportamos em público.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Mama & mamilo

Parece nome de dupla sertaneja, mas é o nome (que por pudor idiota) daquilo que chamam de seio, inclusive medicos em meios de comunicação que massificam a mediocridade. Seio é qualquer buraco, como o buraco que fica entre as mamas. Na face humana tem uma porção de buracos, os chamados seios da face. O mais famoso é o sinus e quando ele infecciona temos sinusite. O português embora tenha dubiedades e ambiguidades que tornam tão bom para poesia é de uma logica matadora. Dirime duvidas na rais. Como a criança de colo. O bendito colo onde as mulheres usam colares, os homens colarinhos, os cães coleiras e até o estrangeiro que usa cachecol (cobre-colo). Diminuta mama, mamilo. Quando o Karnak pergunta "Mama, que cosa é um belico?" é italiano e nessa base lexical não significa parte anatomica. Esta para um conversa do tipo: "Mãe, que coisa é um umbigo?- Um umbigo é furo na tua barriga. -E que coisa é o mundo?- O mundo é uma pedaço grande de terra suspensa no ar...". Desculpa ai Abujanra, mas tradutor é traidor.

sábado, 13 de abril de 2013

Foi Tupã

O sentimento de inadequação sempre permeou minha vida. Quando pirralho magérrimo o inferno de me cercarem para que comesse, a bosta do Biotônico, ovo de pata e tudo mais que se fazia para alguém ganhar peso (massa corpórea), adulto obeso classe III (logico que passei pelas outras antes, mas as desculpas como ossos largos) a comida ainda é um problema, odeio comer em publico, como como um pedreiro e não é visualmente agradável. Por isso evito sair para churrascos e congeneres. As vezes saiu com diletos amigos que fazem supor que não os incomodo e me sinto livre para tomar refeição ou lanche junto deles. Estes eu suponho ter reconhecido. A sudorese excessiva magro ou gordo também sempre ajudou nesse sentimento e alguém que me foi cara, disse me que Eu chovia e isso era alento e alegria. Ontem depois de ter suado, a chuva (reprimida pela semana) veio e meio que fujo dela, meio que fico para saboreá-la e choveu durante toda noite e hoje intermitentemente e quase o diluvio. E tudo para dizer que entre Tupã e Thor, sou mais Tupã, pois foi Tabajara na terra de Tupã....

terça-feira, 9 de abril de 2013

Coletivo XYZ


Fui no show do The Cure @ Sampa. E foi pujante, lágrimas minhas e de minha filha rolaram de contentamento, mas embora tenhamos sidos "agraciados" com a budzone (fora o fato de ser o gargarejo) não tem diferencial nenhum, um monte de burguês, metido a besta concentrado num espaço exigüo em três horas de coletividade, do tipo busão para Socorro. E antes do fim do show pedi ajuda, pois o calor, dor, aperto e reveses fizeram me procura-la, restabelecido fui ver os bises. Fiquei na duvida de quem poderia me auxiliar na questão da aderência tácita a cessão do direito de imagem já que  esse aviso não foi dado anteriormente e um show não é pagina da internet. Fico imaginando o cara vem de mais mil quilômetros de distancia e quer preservar a própria imagem, então quem o ressarciria nos custos inerentes a deslocamento, alimentação, acomodação. E mais pertinente, quando? Cara foi a apresentação, dispendiosa também. Alguns absurdos, como me tomarem por skinhead.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

A imagem do Buda risonho

Não sei no mundo, mas aqui no Brasil uma imagem mais persistente do Buda é de um homem gordo, de lóbulos tão grandes que chegam aos ombros e risonho, sentado numa estrutura cônica. O pouco que sei daquele que se tornaria o Buda, o príncipe Gautama. Me diz que como seu conterrâneos contemporâneos fazia a autoimolação de jejuns prolongadíssimos. Para chegar a pureza da fome (ideia minha). Então um homem que resolve passar as agruras da fome e viu a morte e a premência, apesar de ser um príncipe não poderia ser um gordo, ou risonhamente tolo ou anestesiado. Mas a imagem do buda na sua conversa com o subconsciente diz que é homem rico, capaz de ser ouvinte profundo, feliz sem poréns e de estrutura robusta um porto (no caso a montanha) de referencia.
Tomei a liberdade da analise, pois não conheço ou conheci budista que mate pelos seus ideias e ideias religiosas.  Mesmo que a religação seja com um não deus.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Sobre o caso do maluco que meteu a mão no volante num cometa para Campinas, me disseram que foi anunciado que ele cruzou o coletivo bradando ameaças e ninguém o impediu nesse trajeto de uns trinta passos. Quando ele começou a altercar com o condutor, um fiscal recém empossado no cargo que fora visitar o filho, tentou evitar o anunciado e infelizmente pagou com a vida. Uma curiosidade é que ele não embarcou e sim foi embarcado por policial naquele coletivo e por pouquíssimo eu não embarquei no cometa, pois um Cristália passou e nesse eu embarquei.  Ai isso me faz pensar em Magnólia. Não minha avó, mas no filme das coincidências crescentes.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Peixes de Abril

Tradicionalmente as festividades do ano novo era em abril, pois antes do papa Gregório estabelecer que o ano teria doze meses de cerca de trinta dias, no calendário Juliano havia dez meses e os nomes faziam sentido sendo dezembro o décimo, novembro o nono, outubro o oitavo e setembro o sétimo mês. Com a penada do Gregório não surtiu efeito com a camponesada e estes não comemoravam o novo Anno Domini em Janeiro e sim naquele que estavam habituados aquele que abria o ano, o rei da França decretou que este dia seria usado para comemorar os tolos de abril, peixes por ser animal tolo de fácil captura. Então poison d'avril. Alguma coisa assim, pois o juliano foi se aperfeiçoando e realmente o ridículo foi usado no lugar do encarceramento, não eu não estava lá, embora seja um velho.

domingo, 31 de março de 2013

Espinho no flanco de meu braço

Entre os auspicius de justiça e o poder constituído tem um gap. O problema é que gap significa do vão subatômico entre níveis ou qualquer abismo, mesmo o mais profundo. E profunda é a distancia do tratamento da lei brasileira entre os que podem constituir advogado e os que não e aqueles que constituem matilhas destes então. Temos dois atropelamentos meio que recentes um com morte e outro com dano permanente, o com dano permanente o estupido que impetrou o ato, teve a audácia de tentar livrar-se "da prova" e a mídia em ato continuo o descolorirá fortemente. Porém o outro, o espinho do flanco brasileiro ceifou uma vida e sumia da mídia, ninguém mais bradará justiça, pois o pai através do poderiu econômico faz com que todos se calem, e quando esta parte da embarcação submerge fica no limiar da consciência, no limiar da lei, no limiar da moral. Vejo os motes mnemônicos da industria, os três Bes: bom, bonito e barato; os quatro Pes do marketing: produto, ponto, preço e promoção; na qualidade os eSses em japonês e na justiça o mote é para os três Pes. Garanto-lhes que abastados, ricos e poderosos não fazem parte deste mnemônico. Mas os delegados, juízes, desembargadores e homens da mídia o sabem.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Francisco

Embora não mais comungue da religiosidade do novo papa ele me remete a epoca do João Paulo II que era uma figura inspiradora e naquele tempo eu cria, não só na figura dele, mas nos dogmas da catolica igreja. Conhecendo mais a historia desta, a frase da banda Biquini Cavadão: " A capela ao mesmo tempo é mãe e filha, mas até hoje ninguém sabe quem é Pai..." na musica catedral, sulca profundo. Porém esse papa consegue abrandar a dicotomia milenar daquela que reuniu num único nicho verdades sublimes e mentiras absurdas (me refiro ao poder do império romano e sendo a igreja oficial do Constantino). Aparentemente ele esta ligado aos ideais de perdão que sempre foram apregoados, pouquíssimo vivenciados. Ideais de comunhão, porem comunhão apenas para alguns poucos sortudos que pertenciam ao clero numa sociedade classista. E esse tal de Francisco consegue ir na senda da qual poucos, poucos Papas inclusive, resolveram singrar.

Andadores

Vejo em minha vida celeumas que o bom senso evitariam, não falo do senso comum (que para o lusófono, pode ser entendido como senso comunitário e este não existe no Brasil, mas em outras...). Vi o celeuma do sal contra a pressão sanguinia, do ovo contra o colesterol (o meu alias é de um suicida, mesmo assim sou o responsável pela minha saúde ou falta dela). Agora tem esse dos andadores contra o desenvolvimento osteu-motor das crianças, desculpe o palavrão, mas puta que pário que bosta é essa, motoquinhas da fisher são ergonomicamente corretas e o modelo convencional não, queria evitar outro palavrão então vai um minhas genitais. Será que nessa sociedade desmesurada e desmedida, o obvio é o único obstaculo, deixar a amamentação até quando meu pequeno ditador quiser é o mesmo que deixa-lo escolher quando deixará o andador, esse tipo de raciocínio torto logo condenará o martelo, o machado e o torquesa. A imagem é do auxilio ao aprendizado de andar oferecido noutro momento histórico nosso. Talvez devêssemos todos retornar a esse tempo "abençoado" de aias, ai, ai.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Braz Martins

Ouvindo os contos parnasianos feitos para velhos do patrono do exercito, tenho que Nelson Rodrigues bebeu lá. Pois ou foi os oculos que arranharam o ventre, ou alguem saiu gravida pela lua, sempre na levada do adjetivo aos contos ou melhor adjetivo para os velhos.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Ad hoc

De calças curtas, que não com elas nas mãos. Parece-me que é o sentimento mais perene dos meus contemporaneos. Observo que na formação academica parca, de modo geral, refugiam-se no argumento de autoridade de outrem. E quando academicamente solido, supõem poder versar sobre qualquer assunto, como se esse fosse objeto de estudo, atraves da vida.
Por essa e outras, ainda acho que somos o Pais dos biscateiros. Outras como o fato de sempre sermos especialistas em tudo, já que mostramos nos mesmos como trabalhadores tão solicitos mesmo quando não sabemos ou temos condição para a empreitada.

Clown

A figura do palhaço é sues genere, pois apesar do medo que incurti em algumas pessoas são as mazelas agrupadas que o traz hiporbolicamente para a condição humana: a lividez cadaverica, a boca desenhada como que escancaradamente famelica, o nariz e maquiaguem do adoentado, a tolice beirando a insanidade, insanidade do destemido, corajosamente tolo, o exagero do colarinho ou da gravata e todo a indumentaria desproporcional. Faz com que a morte, a peste, a fome e a guerra possam ser tripudiadas mesmo que somente no picadeiro, no palco, mesmo só por breve instante.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Ab absurdo

Como apostas de que seriamos velhinhos felizes não frutificaram e o buraco sulcado no peito detona a memoria que por ter mais de dez anos deveria ser mais que perfeita, como o preterito. Vejo minha companheira em diversas outras mulheres, mas não a reconheço na casca que habita. Benigna, tolerante e forte. A percebia diferente de tudo, por isso conseguia estar num lar de novo. Fica mais pujante nas palavras do Robert "....whenever I'm alone with you, you make me feel like I'm home again....". Cabelos cacheados, delicadeza. Quando eu vejo negros cabelos cacheados, sempre lembro de quem caminhou comigo em madrugadas apraziveis. Depois de tanto tempo, devia ter esquecido disso também, pois a bota sobre a cara da humanidade, foi a mesma que me deu direção como motor de popa e no chute lateral fendeu minha costela e entortou minha espinha.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Dominio

Agora mais velho e confuso (espero que confuso como os personagens do Sergio Mercutio), tenho comigo que é grave (profundo e largo, como a mão do carrasco) esse problema de excesso de verniz de nos brasileiros. Somos como baratas supondo ser dinossauros, pela pompa, pela boa educação, pela capacidade de nos reportarmos corretamente à Diretoria. Isso tudo não faz que barata alguma (embora possa ser o Gregor Sansa) converta-se num dinossauro, embora o verniz das asas, tem outra camada de verniz que talvez a deixe aceitavel para quem se comunica bem, porém fala tão mal como qualquer um. E mesmo que escrevesse garbosamente, qual o grande problema da aceitação, da tão famigerada tolerancia ou é item mais raro que o amor (esse que foi suprimido do distico). Mais alguem bradaria "então pode tudo?". Somos tão avidos de alimentar esta filha miseria que a mataremos de obesidade morbida. Não pode tudo, mas poderiamos na vivencia cotidiana deixar de alimentar certas mazelas que são miserias e as julgamos riquezas. Poderiamos passar pelo preconcebido de sou de outra estirpe pelos meus olhos, pela minha visão, pela minha oratoria, minha ortografia (que com tratado, entre os lusofonos já não é o que foi outrora) e gerar um novo comportamento, do tipo: esse meu irmãozinho teve outra bagagem cultural, nessa nação multicultural, não é o ascento, ou a ortografia, ou desenhos cicatriciais ou adornos pessoais que o farão maior ou menor, não é com o esteriotipo que devo me relacionar, mas com a pessoa. Mesmo que por vezes a pessoa esteja embotada pelo proprio apetite e possa supor que o movimento da aboboda celeste correlacionasse a esse fato. Bom dia, Senhor. Dominos e dominós.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Para os ingleses, darem uma olhada

Tem coisas nesse Pais e na relação de trabalho como ela é constituida ( e que reflete na de consumo) que é um show de horrores como sem nunca termos sido cidadãos, ja somos consumidores e cheios de marra não percebemos que o operador de caixa não é o inimigo ou embora represente o antagonista da relação consumidor/fornecedor não é o patrão e sim representante da empresa para servir. E noutros reflexos como os pró forma que não terão nenhum reflexo prático, a não ser o cumprimento de legislação específica. A brigada voluntária que é tão voluntária quanto os da pátria. Treinando pessoas individualmente para ação que tem que ser coletiva, paradoxo infernal. Preletores cujo ego é maior que a sala. Com discursos renovados somente na estética, transformando triângulos em tetraedros, mas sem saber o que fazer com a quarta face deste polígono.

. Com nosso ar de Fullerianos não passamos de fuleiros

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Uma musica

Muitas bandas me descepcionaram nestes, não tão poucos, anos de vida. Por citar no aspecto enviesado da citação que é o plagio, a copia descarada. Mas hoje me assumo fã de algumas que o fazem e estamos ai, como é o caso do Rogério Skylab e Bidê ou Balde. E com o montante de coisa que já ouvi e vidiei, muita coisa parece com mais coisas ainda um rif grudento, um ritmo que conversa com não sei o que. Não é o discurso desesperado de alguem que quer novidade, pois agora mesmo ao ouvir o Standing on a beach e tudo bem. Mas as vezes a frase melodica ou o estribilho ou mesmo fora do refrão existe algo profundo e pontiagudo como punhal e é individual, sou tolo por fazer do indiviual, portanto privado vir à público. E o estribilho a que me refiro é o de Por nós da The Pix, a musica parece com milhão de outras, o vocalista parece versão do Dinho do Capital, mas quando ele em falsete canta "eu espero por nos" rasga fundo e revela que eu espero por um nos que nunca ocorrerá. Saudades de algum que apenas existe em meu peito e na minha memória.