domingo, 27 de março de 2011

Ato Falho

Todo mundo tem implicância com alguma expressão idiomática que não faz sentido (pelo menos para pessoa que implica), via de regra no nosso português que é a somataria de "estrangeirismos" africanos e indígenas, mais eventos de nossa própria historia (a língua sendo somente mais um desses eventos), implicamos com pleonasmos (sem grandes esforços para discernir o que é estilismo e o que vicioso). Para minha pessoa, o que realmente irrita é o interlocutor (quase sempre um vendedor)  ao tentar dar fidedignidade a obra usar  o "baseado em fatos reais" a menos que existam outras realidades ( o que a teoria das super-cordas e os quadrinhos defendem) todo fato foi feito por ato de algum agente de nossa realidade, como não transito entre realidades, me é extremamente difícil aceitar a expressão. Ou talves o DNA me deixe menos suscetivel a novos raciocínios (pense na piada, nunca na genética ou acido). O por que do titulo, porque não só ato criminoso que não se torna fato o é, num raciocinio amplo qualquer coisa que não traz poder-se-ia se-lo considerado.

sábado, 12 de março de 2011

O que somos

Definir-se pelo o se é por exclusão é deveras estranho, mas para definir o humano parece que só desta maneira, pois não somos um animal social (as formigas e abelhas, guardam qualquer posição hierárquica sem convulsão), não somos animal racional (pois despendemos mais do que produzimos), provavelmente somos animal simbólico, pois atribuímos valores ao que não tem ou mesmo que tenha o descaracterizamos ate chegar ao limiar da abstração ( como o dinheiro, o numero e o numeral, as línguas nas suas mais diversas nuances). E mesmo nas questões de maturidade, crianças e adolescentes sempre existiram, mas não como tão, foram inventadas a um e dois séculos, pois uma adolescente de quinze anos, seria apresentada a sociedade como alguém apta e digna a ser desposada, coisa que hoje diríamos pedofilia, mas em época onde a expectativa de vida não era muito maior que 50 ser considerado velho com 20 faz muito sentido, embora o rito das debutantes e o papo de ficar para titia já não o façam em nossos dias.embora perdure o rito de passagem e nenhum tenha sobrado para o género masculino. Provavelmente só estou tendo espasmos, ou de repente pensando. 

quarta-feira, 2 de março de 2011

Do metro e as lixeiras

Sinto saudades de muitas coisas como animal simbólico, como quando as lixeiras do metro eram de metal e não de acrílico transparente pela possibilidade de artefato explosivo, ou de ver a linha metropolitana como local de locomoção para diversão e não como local de despedida de minha filha, ou quando sorriam com os olhos e olhos faziam arcos e se enchiam de gratas lágrimas, hoje só vejo gente mostrando os dentes neste esgar, como se quisessem propagandear o próprio dentista ou creme dental. Sinto saudades, até mesmo, daquele idílico que nunca vivi.