sábado, 31 de janeiro de 2015

Rocky

Uma frase que consegue ser cômica e emocional ao mesmo tempo em inglês é "I see blues skies through the tears in my eyes" por conta da beleza dum céu azul e a ascepção de tristeza da palavra blues que cria um paradoxo momentâneo. E mesmo que fosse só uma descrição, ainda fica interessante. RHPS rules, como a piada do coming que tem dupla ascepção e na cama ele responde que atenderá a porta, o que pode ser tanto atender a porta como a possibilidade do gozo.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Ministério da verdade

Sempre soube que Johannes Kepler tinha formulado as que descrevem as órbitas elípticas dos planetas, mas antes do superior nunca tinha ouvido falar de Tycho Brahe e deduzia eu que o Kepler teve uma dor de barriga e cagou aquelas fórmulas. Semelhantemente Ampère fez sua fórmula para mostrar como e de que forma flui aquilo que temos por corrente elétrica, mas o precursor dele que fazia as medidas a história relegou ao esquecimento como o Brahe. E muitas vezes simplifica-se ou omite-se parte importante para não cansar o ouvinte ou até mitifica-se como no caso Frankenstein cuja criação (do livro) seria aposta entre Stoker, Biron e a autora. Só sabe mesmo como e quando quem vivenciou e mesmo algo insofismável como um filme (a película cinematográfica) cabe perspectiva. Veja o ilha das flores que foi rodado em Porto Alegre na ilha grande e trouxe para seus habitantes, mais isolamento por contra da perspectiva do continente "do povo que disputa comida com os porcos" e conforme outra película a história que culminou no roteiro trazia respeito ao povo daquele lugar e não o desrespeito de colocar criação sobre ou com prerrogativa ao próximo. Tudo bem que grãos como soja é para gado, quando poderia ser pleno para humano. E a cena em questão por ter uma acepção maior que o fato gerador, por estar aliado a esse outro fato. A verdade é assaz difícil, pois esta ligada a perspectiva de fato e a visão embora nos permita calcular distâncias, nos prega peças, algumas cômicas, outras mórbidas.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Je ni papo

Não que tenha sido bom, mas sou da época do carro bomba onde qualquer incauto e o cauteloso, ia junto. Agora pelo menos além de alvo, eles tem mira e para minha interpretação é menos ruim que antes. E qualquer maneira estou doutro lado de dois oceanos, aqui temos na polícia que use as ditas de efeito moral para criar situações antagônicas as de disperção, antagônicas à segurança pública, não estive, nem estarei nos protestos, mas até mesmo num zumbi walk vi policial sem a identificação que concerne e de coldre desabotoado. Não, não da para generalizar, tanto que conheci gente no choque que são cavalheiros. E até na evolução da descrição dos Titãs que nos oitenta era Polícia e agora é Fardado, onde hoje pede-se empatia, coisa que na outra nem dava.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Reinterpretação

Na época do selfie (auto retrato instantâneo, grato pela correção Sr. Leandro), egoisticamente não temos tempo para reinterpretar (a quarta parte da arte, reservada ao público), quaisquer arte, por que tem que se provar que estive, que vi, que provei. Porém vivenciar e reinterpretar não há tempo. Um artista provocador como Muick não pode ser digerido, pois com lambidinhas destes lambe-lambes não tem como digerir esta arte que com o seu hiperrealismo, como com cores fortes, tira o foco do que se tem a dizer. Para minha pessoa o homem na piscina é mais um Cristo na parede. Para meu entender a mulher nua e o feixe é como Laranja mecânica. O homem no barco é só solidão. E estava lotadissimo na Pinacoteca.