sábado, 30 de julho de 2011

Aproveitando o caminho

Talvez por sermos a cultura dos dois nós (ore/anandê) e desde sempre a verdade associada a falta de tato ou ainda a perda em jogos intrincados em que nunca alguém ganhe, o risível e o abjeto são preferidos a qualquer constatação da verdade. Mesmo que seja uma verdade classista, etnicista (mais comummente chamado racismo) e eugenista esconde-la só nos (anandê)  traz prejuízo, pois para enunciar qualquer problema o travesti-mo, o abranda-mo e para o interlocutor desatento pode parecer problema higienista, portanto saneamento básico ou problema entre os terraqueos e os marcianos, ou entre humanos e cão (ou houhonins, mas preferimos ser yahoos), portanto cada raça/espécie que fique no seu quadrado ou problema entre extratos de mesmo enfesto donde se enfestou o pior pano de sacaria, juntamente ao mais bem batido algodão egipcio ou seda chinesa e para fazer o composê improprio. Somos a sociedade mais miscigenada e ainda não resolvemos se por nosso orientalidade o feijão deve ser comido com açúcar ou pela ocidentalidade com sal. Peguemos o melhor do leste e oeste, do norte e do sul e façamos como na flamula e vejamos isto das alturas façamos ser melhor, com real tolerância e com real intolerância, assumindo ambos os termos. Mudando aquilo que deve ser mudado e mantendo aquilo que deve permacer. Goa, RHPS e Hedwig & Angry Inchy.