domingo, 10 de fevereiro de 2013

Dominio

Agora mais velho e confuso (espero que confuso como os personagens do Sergio Mercutio), tenho comigo que é grave (profundo e largo, como a mão do carrasco) esse problema de excesso de verniz de nos brasileiros. Somos como baratas supondo ser dinossauros, pela pompa, pela boa educação, pela capacidade de nos reportarmos corretamente à Diretoria. Isso tudo não faz que barata alguma (embora possa ser o Gregor Sansa) converta-se num dinossauro, embora o verniz das asas, tem outra camada de verniz que talvez a deixe aceitavel para quem se comunica bem, porém fala tão mal como qualquer um. E mesmo que escrevesse garbosamente, qual o grande problema da aceitação, da tão famigerada tolerancia ou é item mais raro que o amor (esse que foi suprimido do distico). Mais alguem bradaria "então pode tudo?". Somos tão avidos de alimentar esta filha miseria que a mataremos de obesidade morbida. Não pode tudo, mas poderiamos na vivencia cotidiana deixar de alimentar certas mazelas que são miserias e as julgamos riquezas. Poderiamos passar pelo preconcebido de sou de outra estirpe pelos meus olhos, pela minha visão, pela minha oratoria, minha ortografia (que com tratado, entre os lusofonos já não é o que foi outrora) e gerar um novo comportamento, do tipo: esse meu irmãozinho teve outra bagagem cultural, nessa nação multicultural, não é o ascento, ou a ortografia, ou desenhos cicatriciais ou adornos pessoais que o farão maior ou menor, não é com o esteriotipo que devo me relacionar, mas com a pessoa. Mesmo que por vezes a pessoa esteja embotada pelo proprio apetite e possa supor que o movimento da aboboda celeste correlacionasse a esse fato. Bom dia, Senhor. Dominos e dominós.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Para os ingleses, darem uma olhada

Tem coisas nesse Pais e na relação de trabalho como ela é constituida ( e que reflete na de consumo) que é um show de horrores como sem nunca termos sido cidadãos, ja somos consumidores e cheios de marra não percebemos que o operador de caixa não é o inimigo ou embora represente o antagonista da relação consumidor/fornecedor não é o patrão e sim representante da empresa para servir. E noutros reflexos como os pró forma que não terão nenhum reflexo prático, a não ser o cumprimento de legislação específica. A brigada voluntária que é tão voluntária quanto os da pátria. Treinando pessoas individualmente para ação que tem que ser coletiva, paradoxo infernal. Preletores cujo ego é maior que a sala. Com discursos renovados somente na estética, transformando triângulos em tetraedros, mas sem saber o que fazer com a quarta face deste polígono.

. Com nosso ar de Fullerianos não passamos de fuleiros