quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Discorrendo sobre o que ulula

Algum doutor diria de modo mais elegante, eloquente e profundo, mas sendo eu.  Vai do jeito que sei. O eu em inglês está ligado ao latim no conceito de identidade, individualidade.  I, Id, Identity. O eu lusófono ao grego no conceito de bom. Eugênia, euforia, eubiose, eutanásia. Deixando de lado o sentido que estes tomaram modernamente e atando-se a étimo eu, bom ou boa. Mesmo não sabendo conscientemente o lusófono tem essa pretensão de bom, o tolo, o celerado, qualquer um falante desta tem essa impressão de si, mesmo o mais deprimido lusófono o tem. Que é bom demais.  A musica "I'm too sexy" se fosse em português seria algo como: eu sou muito bom. Talvez não só pelo fato da surdez marítima, mas somada essa empáfia pretensiosa é que fez e faz sempre darmos nomes de fonação bem diversa a do estrangeiro, do Japão ao narguile, passando pela língua de Paulista.