Dois padres um do sul, outro do norte (nordeste, vá lá). Um elevado a monsenhor, outro excomungado. Um desconhecido, outro quase alçado à santo. Um cientista, outro cercado de misticismo. Um usou phonia num radio construido por si da Paulista a Santana, outro amealhou e foi traido pelo Lampião. Não, não é justo. Nunca é.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
domingo, 21 de abril de 2013
Centesima quinqüagesima
Me desconcerta (sem alquebrar) como o esquema escravagista da nossa historia, permeia a relação de consumo e a relação de trabalho. Na de consumo, o maluco (pois insanidade é cortesia desta casa chamada, freguesia) quer pagar como na de um e noventa e nove e ser servido com a celeridade de um um drive trought, a cortesia de uma loja de joias e a precisão de relojoeiros suiços. Na de trabalho o chefe exige a equipe da vaca mocha (pois todos devem mugir ascentindo) e a grande maioria diz sim, mas agem como convém a si, não conforme o discursado e como o chefe é tolo de tomar todo aquele que diz não, como inimigo (ou no minimo um recalcitrante) nunca um adulto capaz para discussão (pelo menos operacinal). Mas no viês do escravocrata é eu posso pelo papel de freguês (já que tenho o poder econômico) ou de chefe (já que fui investido com poder desta função), posso gritar, esbravejar, caluniar, difamar, ameaçar que tudo bem. Tudo bem uma ova de esturjão, no dia de retaliação nem tudo poder economico, nem todo poder investido salvará o debil e fragil homem da morte. Ela nem sempre vem cortês como o sono, por vezes vem com mesma feição com que nos comportamos em público.
terça-feira, 16 de abril de 2013
Mama & mamilo
Parece nome de dupla sertaneja, mas é o nome (que por pudor idiota) daquilo que chamam de seio, inclusive medicos em meios de comunicação que massificam a mediocridade. Seio é qualquer buraco, como o buraco que fica entre as mamas. Na face humana tem uma porção de buracos, os chamados seios da face. O mais famoso é o sinus e quando ele infecciona temos sinusite. O português embora tenha dubiedades e ambiguidades que tornam tão bom para poesia é de uma logica matadora. Dirime duvidas na rais. Como a criança de colo. O bendito colo onde as mulheres usam colares, os homens colarinhos, os cães coleiras e até o estrangeiro que usa cachecol (cobre-colo). Diminuta mama, mamilo. Quando o Karnak pergunta "Mama, que cosa é um belico?" é italiano e nessa base lexical não significa parte anatomica. Esta para um conversa do tipo: "Mãe, que coisa é um umbigo?- Um umbigo é furo na tua barriga. -E que coisa é o mundo?- O mundo é uma pedaço grande de terra suspensa no ar...". Desculpa ai Abujanra, mas tradutor é traidor.
sábado, 13 de abril de 2013
Foi Tupã
terça-feira, 9 de abril de 2013
Coletivo XYZ
sexta-feira, 5 de abril de 2013
A imagem do Buda risonho
terça-feira, 2 de abril de 2013
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Peixes de Abril
Tradicionalmente as festividades do ano novo era em abril, pois antes do papa Gregório estabelecer que o ano teria doze meses de cerca de trinta dias, no calendário Juliano havia dez meses e os nomes faziam sentido sendo dezembro o décimo, novembro o nono, outubro o oitavo e setembro o sétimo mês. Com a penada do Gregório não surtiu efeito com a camponesada e estes não comemoravam o novo Anno Domini em Janeiro e sim naquele que estavam habituados aquele que abria o ano, o rei da França decretou que este dia seria usado para comemorar os tolos de abril, peixes por ser animal tolo de fácil captura. Então poison d'avril. Alguma coisa assim, pois o juliano foi se aperfeiçoando e realmente o ridículo foi usado no lugar do encarceramento, não eu não estava lá, embora seja um velho.