quinta-feira, 30 de junho de 2011

Da prosa ao prosaico.

Estávamos conversando sobre inépcia e ela é encontra nos lugares mais comuns, como no professor que liga do litoral para perguntar quanto é cinquenta por cento de cem; ou na prima que desesperada liga para outra, para pedir instruções de como usar um fax, já que nas tentativas anteriores a folha foi cuspida devolta pelo aparelho; ainda no funcionário que usando um furador de papel de modo displicente, não encontra alinhamento entre as perfuradas, e após obter instrução pormenorizada continua não conseguindo o alinhamento, porém a marquinha de centralização esta lá (no topo de cada pagina). Não que sejamos as sumidades (tenho dificuldades com calculo na graduação, que são absurdas), mas ninguém precisa pedir para que eu respire, para que eu o faça. E como um amigo comentou "Noção: tem gente que tem, tem gente que não tem", eu tenho uma vaga e pretendo mante-la assim sem ocupação. E pode-se perguntar nos quem ? Nós ore, pois nós anandé, não quero não. O pensamento Tupi, através do Anhanguetu forçando o raciocínio na nossa cultura travestida de língua portuguesa.