quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Das design

"Quando eu era pequenino, lá em Barbacena" me passavam (através de projetos de carros, cockpits e animações) que o design da gota era semelhante ao ícone do coração sem reentrância. Depois que quase apodreci a super ou a mundo  estranho  me trouxe a informação que o design da gota esta mais para a forma duma abóbora simplificada. E a aerodinâmica e o design de carros e outros pretensos, que não bastasse o ovo, o cooper, agora também a aerodinâmica e o design. Será que a indústria do design se curvara a informação, pois seria assaz engraçado carros, cockpits em forma de abóbora sem Cinderela ou Borralheira. Óbvio que a informação não surtirá esse efeito, mas é divertido. Da mesma maneira que a informação que nossa rica historia com a informação que tivemos uma nação de homens livres maior e mais duradoura que a de Espartacus, ou que tivemos um holocausto maior que o da II Guerra lá em Barbacena.


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Das trupes

Sempre gostei de teatro de bonecos quem me seduziu em tenra idade foi Os Corujinhas banda e trupe de teatro ao mesmo tempo. Até hoje tem uma parte de meu coração só deles, talvez pareça muito para uma peça assistida e alguns viniis, mas me apresentaram Walter Franco, entre outros. Mais velho, por conta de peça homônima à trupe conheci A Cidade Muda, dos quais assisti duas peças que me fascinaram, mesclavam em esquetes manipulação e efeitos especiais de encher os olhos. Eu apesar da leveza e beleza das peças, só conseguia ver o sentido de uma multidão impossibilitada de expressar-se. Depois sumiram, desintegraram. E procurando encontrei a Cia Truks & Trecos, que me apresentou à Rene Magrite e dentro do programa de fomento ao teatro: ao Morpheus Teatro Doze que me apresentou à Rainer Maria Rilke.  Agri-Docê

sábado, 18 de janeiro de 2014

A arte, a peça publicitária e o imaginário coletivo.

Já comecei com o que une é o que separa, que nem frase minha é. Mas é isso: o que o une é o que separa. No facebook por dezenas de vezes foi veiculada a historia de viajante branca que se queixa à comissaria de bordo por sentar-se ao lado de negro e o desfecho condizente a moral vigente, como factual e no mesmo face apareceu o link da peça publicitária que marcou o imaginário coletivo. E penso que quem colocou como factual não mentia (no sentido restrito a mentira perniciosa) e sim incorporou para si como fato vivenciado, como quando assistimos um filme e pela identificação esse passa a ser não mais assistido e sim vivenciado e portanto imiscui-se à memoria própria. E assim caminha a humanidade, trôpega, agarrada a memorias implantadas pela arte ou pela publicidade, embriaga por brios e éticas muitas vezes não compartilhadas. Andemos.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Das lampadas

Dos candeeiros, das lampadas e das velas revela-se o que a escuridão da noite insiste velar. A alvorada anuncia o resplandecente dia que vela pela cegueira do Saramago. E na zona do crepúsculo arremata-se mais um ponto, destes  que tecem calendários. E do aeon destes cosem-se lendas.