sábado, 15 de maio de 2010

Souvenir

Lembrança para que o passado toque o presente, Presente para que o futuro seja mais galardoado e essas pessoas na sala de jantar preocupadas em nascer e morrer de modo digno, mas viver deste modo e querer em demasia. 
Uma das dimensões da lingua estrangeira que por muito tempo me passou a largo é que ela aumenta a compreensão da lingua pátria, compreensão esta que esta se esvaindo pela surdez altiva dos lusófonos, que historicamente usa gentílicos que o objeto da gentiliza não vê com tão bons olhos (Japoneses ou gregos entre outros) e pelo embotamento social hipócrita em que vivemos (e queria dar ênfase ao hipócrita como pouca critica, no caso pouca auto-critico) onde o outro, o burguês, o favelado, este que vos fala ou aquele que teriam os cristãos por próximo serão sempre o inimigo, na repartição pública ou na via de mesmo sentido, ou mesmo nas casas que queremos transformar em lar, sempre no estress feroz de que esta preste a atacar ou ser atacado como se todo pilar de civilidade e gentiliza estivesse corroido. E apesar de todos serem cinzas no sentido do Belchior não no do The Cure, alguma coisa deve ter se salvado, pois ate eu quero ser presente suficientemente para ser solvenir na lembrança daqueles que tenho como caros sejam amigos, familiares ou apenas conhecidos. E caros, para por fleuma e para não vulgarizar o amados mas o sentido etimológico. E por falar em vulgarizar sentidos o tão falado hedonismo que vulgarizado é e colocado como no Muito Além do Segredo num espaço dicotómico onde existem os crentes e os outros hedonistas desenfreados, cabe lembrar que o Éden ou jardim dos prazeres é contado pelos cristãos, então não vejo ser mais hedonista que os próprios.