O carácter é um só, mas se um músico o vê, vê um sustenido. Se uma telefonista o vê, vê jogo da velha. Se um navegante da internet o vê, vê hashtag. O símbolo é o mesmo, porém o significado é concomitante, não só a cultura e o tempo, pois nem o fato da telefonia ser a pré história da internet fez que esse símbolo tivesse o mesmo significado para ambos. E adernando ainda sobre significado e significante: o símbolo x que em numeral romano é dez, que para matemáticos podem ser tanto vezes ou incógnita ( o som dessa letra que parece com a palavra incógnito ), que para lancheiros é queijo (pois de cheese ficou xis), que para geneticistas é alelo sexual (por conta daquilo que era visualizado ao microscópio) e para os lingüistas o morfema que em português significa vários fonemas. E tem a marca Nike que uns interpretam como bumerangue, outros como um tique de okay, um visto, mas significa a coroa de louros do vitorioso, assim como a da efígie da república, afinal é a deusa da vitória.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
Genealogia
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Aborto elétrico
domingo, 7 de dezembro de 2014
Cardióide
A linha do coração, na real é a curva como a do coração e depois de esboça-lá milhares de vezes, através de bilhões de anos a forma que se fez é elegantemente forte e econômica e tem mais a ver com o frango, a manga e a folha do que com o ícone coração, que mitificado fica no lado esquerdo do peito e que ficasse faria da massagem cardíaca ato tolo. Não procure na palma. O coração ou âmago, a alma do ser que tem algo entranhado décor, é lá que reside. E não mnemônicamente armazenado no cérebro, essa coisa cinza. E mesmo sendo esse âmago, conseguiu-se dicotômizar e apartar corpo da alma. E hoje até o cérebro eletrônico tem mais de um core. Decorado, mas sem floreios.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Slumdog
Embora minhas memórias, como areias, escoam entre os dedos. Vejo o mal traduzido Slumdog milionary, como retrato de minha vida. Não, não mergulhei numa latrina cheia de excrementos, mas algumas consternadoras que vivenciei sulcaram de tão forma, minha memória que sei décor. E como no Slumdog espero responder décor. E ele, para minha perspectiva, é a ponte entre Veludo azul e O Sobrevivente. Pois em dois tem uma tríade ou trio (que não é o trio Bola Preta) e tem um bom, um mal é a ser resgatada em dois tem essa de programa de auditório sádico.
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Nheengato
Agora eu posso morrer, dizendo que vi de um tudo nessa vida. Vi meu herói dos carrinhos partir sem dizer adeus. Vi um tolo defendendo o Marques de Pombal como se fosse herói nacional e responsável pela continua continentalidade deste País, como se a língua fosse a única linha a coser-nos como nação, como se todo sangue derramado nas insurgências, eufemisticamente chamadas revoltas disso ou daquilo (inconfidentes que não revelaram seus pecados). Sei era outro tempo e julgar o Marquês pelo hoje é como julgar um cultura através de outra (etno centrismo) no caso como é tempo cunhemos tempo centrista. Mas que seria saboroso ser bilingue falando português e a língua de paulista, seria. Nove vezes fora revelaria o por quê dos nossos dois nós, tão entranhado, tão nosso, mas com um pouco do nheengatu já fica evidente. By heart
domingo, 16 de novembro de 2014
Width of a circle
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
O instantâneo e o original
Diversos conceitos são difusos, amor, liberdade ( e o Ilha das flores explica melhor) e vai, mas o conceito de instantâneo é foda, porque depende de escala de tempo e o de originalidade porque depende de mídia e o contrato social, no instantâneo os oito minutos luz da Terra ao Sol demora mais que um miojo, embora a velocidade da luz seja celeritas. E no dia a dia, as pessoas acham que o instantâneo é o padrão e não é todas as Kodaks, Lomos e só uma polaroid. O de obra original, confunde-se como de único, mas por contrato até vinte e uma esculturas cunhadas no mesmo molde, serão todas originais, litografias e outras técnicas de impressão séries maiores e todas numeradas ou não serão originais e mesmo pinturas de qualquer espécie de pigmento goza da mesma prerrogativa.
O livro no seu formato, as primeiras edições e os manuscritos do autor originais, um com mais originalidade que o outro como se graus de originalidade ( as velhas medidas angulares), como se os originais não pudessem ser revisados, revisitados e re-revisados pelo próprio autor. E voltando para o instantâneo, tanto ouvirem para viver o instante que é o presente e portanto dádiva, confundem com o instantâneo que furta a paz do interlocutor e transforma cada um no inimigo incapaz de ser célere.
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Fuzzy22
Como nossa cultura foi construída (com portuguesas órfãs trazidas para esposas para homens já casados com indígenas) somos profissionais da lógica difusa (fuzzy logic), por muito tempo supus que era falta de caráter ou mentirosos profissionais, porém atino que é o lugar no universo que o sim é não e talvez também sem exclusões. Para quem esta acostumado com a lógica clássica (se p então q) é a pior das torturas, porem esse tipo de lógica existe e vai aos píncaros com nossa cultura. Até onde sei é usada para reconhecimento ótico de caracteres e é usada nas interações sociais onde concomitante ao papel exercido o brasileiro faz o papel correspondente.
Observando as dicotomias criadas como Vermistas contra Ovistas, Criacionistas contra Evolucionistas, Nightndale seu gráfico da rosa contra o discurso da pólio e os banhos no rio cheio de merda. Para os primeiros tinha que ter alguém da envergadura dum Leibnitz para resolver, na segunda Escher deu a resposta através do Verbum. Queremos crer que Dilma e Aécio é uma destas, mas não é. E só um monte de fanático achando que tem a resposta. E o pior é que nem formular as questões conseguem.
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Obsessão pelo esfincter
Para seres deuterostômios que somos, temos fixação pelo anus. Como na história em que Mary Sheley só escreveu a obra depois que viu o sobrinho do Galvam "reanimar" o cadáver dum condenado à capital, inserindo lhe no cu eletrodo e outro no topo da coluna. Ou na fábula onde para se ilustrar que a atenção as minúcias é superlativamente importante: Na primeira aula de anatomia o doutor tem como púlpito um cadáver em decúbito dorsal e após pedir atenção ao método, introduz o dedo no cu daquele que jaz e leva à boca o dedo e pede que cada um dos presentes faça como ele. Após os presentes seguirem o recomendado, questiona se notaram que o dedo introduzido em cada orifício foi dedo distinto. Ou mesmo na música do Ultraje à rigor que para completar o refrão colocou um palavrão, que não poderia ser outro que não, cu.
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Lorem ipsum dolor
Esse texto de preencher lacuna em boneco gráfico tem sentido e diz que não se gosta da dor per si, ou algo nesse sentido. Mas por ter elogiado a resistência a dor e ter como resposta a descabida dor do parto, como resposta ao que considero descabida esse me veio como resposta. Descabida pois é forma ocidental de infibulação, pois a fontanela deve ter serventia anatômica , pois relaxina deve ter sua serventia. Pois era um elogio e quando qualquer palavra só tem um viés, estamos fadados a ruína.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Costumer da casa da luz vermelha
Sou e por muito tempo tive vergonha, por pressão da cultura meio legalista e três quartos cretina. Pois pagar por sexo é para o tolo que não sabe seduzir ou não tem atrativos. Acho pior trapacear, fazer essa sedução torpe com somente a finalidade do martelo. Pretendo ter sempre hombridade e não acho compatível. Posso até ter olhos voltados para, mas me assumo. E acho meio legalista, porque crime não é, então o problema é a moral. Tanto a moral quanto a lei mudam. E a moral vigente diz que se pode mentir e trair, desde que seja na surdina. A moralidade de duas morais uma a frente, outra pelas costas. Bruta essa, prefiro uma menos violenta e com personalidade única. Essa moralidade de faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço. Ouça o que eu digo não ouça ninguém. E por aí vai.
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Critérium ou dois
A lâmpada do armário e os critérios que usam para ser aqui ou ali. Minha mãe comprou um armário com lâmpada interna e o interruptor fica detrás da lâmpada e analisando o trabalho dos outros (que é muito mais fácil que ser precursor), pelo critério estético é a solução lógica a ser adotada, porém pelo de usabilidade é a solução tola a ser adotado, pois o dito interruptor fica meio inacessível, então não é a melhor solução. Na confecção sempre teve o embate entre modelistas e estilistas ou seja entre o critério técnico e o critério artístico ( engraçado usar termos, ambos semanticamente apartados, porém juntos pela etimologia ), uma contrapondo-se a outra embora façam parte de um todo maior que é a empresa (em dois sentidos pelo menos: a empreitada e a firma). E os bancos que a unidade de crédito não entra em consenso com a de inadimplência, embora seja um, é dois e é dez em seis caminhos diferentes. É a realidade mostrando-se plural e não apenas dicotômica.
domingo, 17 de agosto de 2014
Quem desdenha quer comprar e barato
Quando era garoto ouvia isso de meus familiares e não dava credito, pois pensava que era só tentativa de confortar-me por ser membro dela. E na real sempre o é, tanto no regateio da compra, ou quando por canibalismo moral se calúnia alguem, ou mesmo no afã amoroso que se desdenha para que a carga (se sentindo diminuída) possa ser carregada no caminhãozinho. Tive o comprobatório das do caminhão em cartas de amor travestidas de insultos, ou mesmo insultos que significavam querer. E a calúnia qual fui vitimado não foi de todo novidade, pois a aparência e para ser do astrônomo turco que descobriu o asteróide B-612 em vestes turcas, mas recebe-lá de um quase quatrocentão é novidade o que quem tudo quereria dum Nemo? Família, filhos, companhia destes, propriedade, o bon vivam e eu nihil, nemo. Mas seria coração, cérebro, ou braço que meu caluniador tem tanta vontade ?
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Recurso escasso e design thinking
No curso de engenharia o qual estou freqüentando que usa o tal ABP, o discurso de piagetiano, construtivista e coisa e tal, mas pelo que observo as misturas são indigestas, pois no nível técnico o designer e o projetista são um só (exceção na moda que temos estilista e modelista, numa pretensão de super especialista) no superior tinha comigo que estudaria as soluções e não os invólucros, pois é isso que o design estuda (desculpe-me a simplificação exagerada, mas via de regra o é) tanto é que tem graduação para comunicação e ela se trifurca em jornalismo, publicidade e design. Superior as atribuições dum arquiteto não devem se imiscuir com as do engenheiro civil. Fora que noves fora o design thinking é o modo de norte americanos imiscuirem o criacionismo na educação, aqui nem precisava somos todos criacionistas ou crentes num nível quase subconsciente.
quarta-feira, 16 de julho de 2014
A man inside my mouth
E o homem dentro de minha boca (que sou eu) querendo me expressar, acaba por não o faze-lo por timidez, hipocondria, covardia, medo. Medo do não que já tenho e mesmo assim o temo, pois prefere preservar a boa amizade ao risco do não, não que o objeto do meu anseio amoroso, possa responder com vil desdém ou coisa que o valha. Vejo a como pessoa de sagacidade e delicadeza, dois adjetivos que rara vezes na vida ví numa única pessoa. Recuso-me a expressão pela essência entrópica da comunicação, onde por átimo de psico-acústica omni transforma-se em uno (Do tudo ao um, da um bom título de livro). E voltando para a ambiguidade do falo, porém desta vez em frase do Rogério Skylab "falo, falo, falho, falho". Só faz sentido quando o falo é substantivo.
segunda-feira, 14 de julho de 2014
A culpa é das estrelas
Fui assistir a filmagem do livro pré adolescente, com o preconceito de quem já sabia que ela adoece e ele morre, como o spoiler que o facebook escancarava. Mas fiquei surpreso pelas citações e inferências e mesmo pelo personagem autor cujas explicações e mal humor, me foram gratificantes. Na realidade o que mais me incomodou foi o público ruidoso e sem timing, que ria em momentos consternadores e ficava ouriçado com um beijo ou uma cena de sexo. Devia eu ser mais condescendente, mas cada vez mais temos toda sorte de público idiota e idiotizado. Mas voltando as citações, como algo que cita e explica René Magritte poderia ser ruim?
domingo, 1 de junho de 2014
Proctologista de direita ou de esquerda
Como o Brasil é insano. Vivem com medo dos vermelhos, mas temos o capitalismo com mais cara de comunismo do universo. Pois vales eram comuns nos Estados Unidos da América, somente depois da depressão de 29 e em outros sob o flagelo da guerra. Sendo os socialistas, os que ficaram com estereótipo das filas e vales e não sendo temos vale transporte, vale refeição, vale alimentação, vale cultura e vai. Faz parte da nossa vida e do sistema capitalista que vivenciamos. E estou nem ai se de direita ou de esquerda, no proctologista, exame de toque.
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Meu caro Zuse
Konrad Zuse artista plástico, mas assombroso mesmo não são as telas e sim o fato dele ter feito não um computador, mas quatro series deles e misteriosamente sempre o mamute ENIAC é apontado como precursor. Certo meu caro Konrad era alemão e seus computadores eram binários e tinham rudimento de software com seus cartões perfurados de abreugrafias, como compara-los a maravilha decimal que era o norte americano ENIAC, ou ainda mais evoluído o conceito de programa em hardware, provavelmente podemos tomaram como prenuncio do firmware, todas aquelas garotas rearranjando fios, uma delícia.
Delícia o escambau como podem tentam torcer a história e com essas torções e distorções fazem que tudo reduza-se a menos que o mínimo.
domingo, 25 de maio de 2014
O nó Górdio é a espada de Arthur
A bom tempo advogo que tanto o mito como a lenda, guardam em si verdade profunda. Encontrei eco numa companheira de trabalho que ajudou a refinar a ideia com fato histórico. Eco encontrei também, bem posteriormente em Valente. O fato o qual me refiro é a Cruzada das crianças, que tão indigesta deu origem ao flautista de Hamelim.
Até Freud explicá a psiquê, através do mito de Édipo e Elektra. E esmiuçando o título: Arthur (Alexandre o grande) sacou (cortou) Excalibur (o nó Górdio) que era profecia de conquista e estava encravada numa pedra (que amarrava uma carroça que Górdio antes de rei adentrou a cidade).
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Maradona e Pele
Não pretendo os comparar em campo, mesmo porque a batalha campal estilizada é far play, é ludens e lúdico. Pretendo faze-lo num campo maior, como pessoa pública e nesse modo o cocainomano tem vantagem, pois como adicto ninguém leva as declarações proferidas realmente a sério. Agora o outro sem adicção consegue proferir descalabros e pela genialidade em campo o ouvimos, mas não dá. Ouvido não é penico.
terça-feira, 15 de abril de 2014
A publicidade
É super engraçado como os comúnicologos (publicitários) no Brasil supõem poder construir qualquer realidade e bem pior que isso famosos colocam a própria credibilidade em jogo. Como no caso da Friboi, que o Roberto Carlos deixa de ser vegetariano, mas nem toca no bife servido e uma luvinha azul vem fazer uns cortes. Não consigo supor que o rei tenha tamanha premência financeira para se sujeitar ou que seja tão puta a ponto de vender-se. Já disse eu outro texto que quem mais conseguiriam vender um refrigerante que tem cara de chorume, quem de tão gaseificado irrita as vias respiratórias superiores usa tanto corante caramelo IV que poderia dar câncer num paquiderme. Mas mesmo sendo puta. A propaganda não precisa ser horerzone. E nem ri.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Ascendente em Escorpião
Um dia, ha décadas atrás, numa confraria de garotos fui agraciado com titulo de submoniror da patrulha Pantera e apos esse fato, maior deleite foi fundar aquela a qual eu seria monitor e o nome escolhi para ser dúbio, mas pensado agora tinha pelo menos mais um sublayer. Ha época tinha como intuito colocar um nome que como a outra remetia as gangues, porém também é constelação, portanto remete a idéia de patrulha feminina desta confraria.
sábado, 22 de março de 2014
Solução certa para o problema errado
Hoje deparei com o próximo a frente subindo uma escada em zig zag, qual ciclista faz ao subir aclives muito inclinados. Na do ciclista é obvio que, mesmo sendo um, o aclive tem seu ângulo de inclinação modificado para mais brando e seu comprimento ampliado, comparando ao plano ortogonal. No caso da escada, não existe abrandamento do aclive e comprimento é aumentado, portanto o único ganho possível é o de aumento de exercício físico. Vou supor que esse era o intuito.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Das design
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Das trupes
sábado, 18 de janeiro de 2014
A arte, a peça publicitária e o imaginário coletivo.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Das lampadas
Dos candeeiros, das lampadas e das velas revela-se o que a escuridão da noite insiste velar. A alvorada anuncia o resplandecente dia que vela pela cegueira do Saramago. E na zona do crepúsculo arremata-se mais um ponto, destes que tecem calendários. E do aeon destes cosem-se lendas.