segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Símbolo #

O carácter é um só, mas se um músico o vê, vê um sustenido. Se uma telefonista o vê, vê jogo da velha. Se um navegante da internet o vê, vê hashtag. O símbolo é o mesmo, porém o significado é concomitante, não só a cultura e o tempo, pois nem o fato da telefonia ser a pré história da internet fez que esse símbolo tivesse o mesmo significado para ambos. E adernando ainda sobre significado e significante: o símbolo x que em numeral romano é dez, que para matemáticos podem ser tanto vezes ou incógnita ( o som dessa letra que parece com a palavra incógnito ), que para lancheiros é queijo (pois de cheese ficou xis), que para geneticistas é alelo sexual (por conta daquilo que era visualizado ao microscópio) e para os lingüistas o morfema que em português significa vários fonemas. E tem a marca Nike que uns interpretam como bumerangue, outros como um tique de okay, um visto, mas significa a coroa de louros do vitorioso, assim como a da efígie da república, afinal é a deusa da vitória.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Genealogia

Na minha cultura o sobrenome não vem só por sangue e este não é enunciado antes do nome. Por isso meu nome é esse, pois na perspectiva do romance do Daniel, todos lusófonos supõem que Robinson seja o nome do herói, quando na verdade é o sobrenome ou nome da família do sr Crusoé. Alias sobrenome de sem família, pois "filho do pardal" deve significar, algo como da Aparecida, ou dos Santos ou outros sobrenomes que designam o passado e não o futuro. Na história e em culturas distintas a lógica nunca é a mesma, como no caso de Saulo de Tarsos, Tarsos não é sobrenome é cidade de origem, de natalidade. Mesmo que o nome mude, por motivo ou outro. Ai vejo o nome Jesus Cristo, onde Cristo também não é sobrenome, é sim título que equivale a Messias. Então falar do Messias Jesus Cristo equivale a falar igreja Thomas kirk. The Joshua tree

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Aborto elétrico

Pode-se dizer que sou fã do Legião Urbana,  é durante bom tempo acreditei na história do Aborto elétrico, por que li em fonte fidedigna e pela brutalidade do regime, por que não seria verdade? Depois o Renato, revelou que foi mentirosa a história. E pela vida procuramos fontes deste naipe, sobre as notícias que consumimos, sobre o conhecimento que pretendemos dominar, sobre as memórias que tentamos preservar. E a história é contra, pois desde o mecanismo de Anticítera, coisas e idéias são mal catalogados, ou mal entendidos. E mesmo a estrutura da memória que os lusófonos descrevem bem com nossos tempos verbais do indicativo, onde quanto mais pretérito, mais perfeito é. Por que a memória vai limando as arestas é deixa tudo mais fácil de tocar, mesmo que já não possamos mais. E esse, por conta dos novos vídeos Clips do Pato Fu, Cego para cores e outro que me maravilhou, pois mostra o John e os amigos andando de skate, novinhos e velhos e Fernanda e a Nina que são a família dele e esse outra família e embola tudo no tempo e no seio familiar expandido ou não. E a memória falha, o raciocínio sofisma e a notícia vem truncada e lutamos consternadoras batalhas sem saber que: "o inimigo sou eu, o inimigo é você, as vezes você tem razão, as vezes não."

domingo, 7 de dezembro de 2014

Cardióide

A linha do coração, na real é a curva como a do coração e depois de esboça-lá milhares de vezes, através de bilhões de anos a forma que se fez é elegantemente forte e econômica e tem mais a ver com o frango, a manga e a folha do que com o ícone coração, que mitificado fica no lado esquerdo do peito e que ficasse faria da massagem cardíaca ato tolo. Não procure na palma. O coração ou âmago, a alma do ser que tem algo entranhado décor, é lá que reside. E não mnemônicamente armazenado no cérebro, essa coisa cinza. E mesmo sendo esse âmago, conseguiu-se dicotômizar e apartar corpo da alma. E hoje até o cérebro eletrônico tem mais de um core. Decorado, mas sem floreios.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Slumdog

Embora minhas memórias, como areias, escoam entre os dedos. Vejo o mal traduzido Slumdog milionary, como retrato de minha vida. Não, não mergulhei numa latrina cheia de excrementos, mas algumas consternadoras que vivenciei sulcaram de tão forma, minha memória que sei décor. E como no Slumdog espero responder décor. E ele, para minha perspectiva, é a ponte entre Veludo azul e O Sobrevivente. Pois em dois tem uma tríade ou trio (que não é o trio Bola Preta) e tem um bom, um mal é a ser resgatada em dois tem essa de programa de auditório sádico.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Nheengato

Agora eu posso morrer, dizendo que vi de um tudo nessa vida. Vi meu herói dos carrinhos partir sem dizer adeus. Vi um tolo defendendo o Marques de Pombal como se fosse herói nacional e responsável pela continua continentalidade deste País, como se a língua fosse a única linha a coser-nos como nação, como se todo sangue derramado nas insurgências, eufemisticamente chamadas revoltas disso ou daquilo (inconfidentes que não revelaram seus pecados). Sei era outro tempo e julgar o Marquês pelo hoje é como julgar um cultura através de outra (etno centrismo) no caso como é tempo cunhemos tempo centrista. Mas que seria saboroso ser bilingue falando português e a língua de paulista, seria. Nove vezes fora revelaria o por quê dos nossos dois nós, tão entranhado, tão nosso, mas com um pouco do nheengatu já fica evidente. By heart

domingo, 16 de novembro de 2014

Width of a circle

Há pouquíssimo sei o sentido desse título e a capa icônica dum Bowie num divã, vestido de vestido (poderia por de diva, mas estou com a piada da baleia baleia baleia) com cartas lançadas ao chão aleatoriamente, me fez pensar em três musicais com homens (e mulher num deles) travestidos: Rocky Horror Picture Show, Hedwig & Angry Inchy e Hairspray. Sou fã dos três e o que a largura do círculo (que é o anus) tem a ver com isso e qual é essa largura? E por que colocar o Travolta como mulher gorda e mal resolvida? E por que essa polegada irada (não é coceira danada) no guitarrista de barba de porco espinho? E por que tantos paralelos entre RHPS e What's a wonderfull life do Capra o casamento, o hotel/residencia decadente ou tudo não passa de padronização da indústria cinematográfica? Ou as coisas se conversam com algum intuito? Intuitivamente?

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O instantâneo e o original

Diversos conceitos são difusos, amor, liberdade ( e o Ilha das flores explica melhor) e vai, mas o conceito de instantâneo é foda, porque depende de escala de tempo e o de originalidade porque depende de mídia e o contrato social, no instantâneo os oito minutos luz da Terra ao Sol demora mais que um miojo, embora a velocidade da luz seja celeritas. E no dia a dia, as pessoas acham que o instantâneo é o padrão e não é todas as Kodaks, Lomos e só uma polaroid. O de obra original, confunde-se como de único, mas por contrato até vinte e uma esculturas cunhadas no mesmo molde, serão todas originais, litografias e outras técnicas de impressão séries maiores e todas numeradas ou não serão originais e mesmo pinturas de qualquer espécie de pigmento goza da mesma prerrogativa.
O livro no seu formato, as primeiras edições e os manuscritos do autor originais, um com mais originalidade que o outro como se graus de originalidade ( as velhas medidas angulares), como se os originais não pudessem ser revisados, revisitados e re-revisados pelo próprio autor. E voltando para o instantâneo, tanto ouvirem para viver o instante que é o presente e portanto dádiva, confundem com o instantâneo que furta a paz do interlocutor e transforma cada um no inimigo incapaz de ser célere.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Fuzzy22

Como nossa cultura foi construída (com portuguesas órfãs trazidas para esposas para homens já casados com indígenas) somos profissionais da lógica difusa (fuzzy logic), por muito tempo supus que era falta de caráter ou mentirosos profissionais, porém atino que é o lugar no universo que o sim é não e talvez também sem exclusões. Para quem esta acostumado com a lógica clássica (se p então q) é a pior das torturas, porem esse tipo de lógica existe e vai aos píncaros com nossa cultura. Até onde sei é usada para reconhecimento ótico de caracteres e é usada nas interações sociais onde concomitante ao papel exercido o brasileiro faz o papel correspondente.
Observando as dicotomias criadas como Vermistas contra Ovistas, Criacionistas contra Evolucionistas, Nightndale seu gráfico da rosa contra o discurso da pólio e os banhos no rio cheio de merda. Para os primeiros tinha que ter alguém da envergadura dum Leibnitz para resolver, na segunda Escher deu a resposta através do Verbum. Queremos crer que Dilma e Aécio é uma destas, mas não é. E só um monte de fanático achando que tem a resposta. E o pior é que nem formular as questões conseguem.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Obsessão pelo esfincter

Para seres deuterostômios que somos, temos fixação pelo anus. Como na história em que Mary Sheley só escreveu a obra depois que viu o sobrinho do Galvam "reanimar" o cadáver dum condenado à capital, inserindo lhe no cu eletrodo e outro no topo da coluna. Ou na fábula onde para se ilustrar que a atenção as minúcias é superlativamente importante: Na primeira aula de anatomia o doutor tem como púlpito um cadáver em decúbito dorsal e após pedir atenção ao método, introduz o dedo no cu daquele que jaz e leva à boca o dedo e pede que cada um dos presentes faça como ele. Após os presentes seguirem o recomendado, questiona se notaram que o dedo introduzido em cada orifício foi dedo distinto. Ou mesmo na música do Ultraje à rigor que para completar o refrão colocou um palavrão, que não poderia ser outro que não, cu.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Lorem ipsum dolor

Esse texto de preencher lacuna em boneco gráfico tem sentido e diz que não se gosta da dor per si, ou algo nesse sentido. Mas por ter elogiado a resistência a dor e ter como resposta a descabida dor do parto, como resposta ao que considero descabida esse me veio como resposta. Descabida pois é forma ocidental de infibulação, pois a fontanela deve ter serventia anatômica , pois relaxina deve ter sua serventia. Pois era um elogio e quando qualquer palavra só tem um viés, estamos fadados a ruína.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Costumer da casa da luz vermelha

Sou e por muito tempo tive vergonha, por pressão da cultura meio legalista e três quartos cretina. Pois pagar por sexo é para o tolo que não sabe seduzir ou não tem atrativos. Acho pior trapacear, fazer essa sedução torpe com somente a finalidade do martelo. Pretendo ter sempre hombridade e não acho compatível. Posso até ter olhos voltados para, mas me assumo. E acho meio legalista, porque crime não é, então o problema é a moral. Tanto a moral quanto a lei mudam. E a moral vigente diz que se pode mentir e trair, desde que seja na surdina. A moralidade de duas morais uma a frente, outra pelas costas. Bruta essa, prefiro uma menos violenta e com personalidade única. Essa moralidade de faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço. Ouça o que eu digo não ouça ninguém. E por aí vai.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Critérium ou dois

A lâmpada do armário e os critérios que usam para ser aqui ou ali. Minha mãe comprou um armário com lâmpada interna e o interruptor fica detrás da lâmpada e analisando o trabalho dos outros (que é muito mais fácil que ser precursor), pelo critério estético é a solução lógica a ser adotada, porém pelo de usabilidade é a solução tola a ser adotado, pois o dito interruptor fica meio inacessível, então não é a melhor solução. Na confecção sempre teve o embate entre modelistas e estilistas ou seja entre o critério técnico e o critério artístico ( engraçado usar termos, ambos semanticamente apartados, porém juntos pela etimologia ), uma contrapondo-se a outra embora façam parte de um todo maior que é a empresa (em dois sentidos pelo menos: a empreitada e a firma). E os bancos que a unidade de crédito não entra em consenso com a de inadimplência, embora seja um, é dois e é dez em seis caminhos diferentes. É a realidade mostrando-se plural e não apenas dicotômica.

domingo, 17 de agosto de 2014

Quem desdenha quer comprar e barato

Quando era garoto ouvia isso de meus familiares e não dava credito, pois pensava que era só tentativa de confortar-me por ser membro dela. E na real sempre o é, tanto no regateio da compra, ou quando por canibalismo moral se calúnia alguem, ou mesmo no afã amoroso que se desdenha para que a carga (se sentindo diminuída) possa ser carregada no caminhãozinho. Tive o comprobatório das do caminhão em cartas de amor travestidas de insultos, ou mesmo insultos que significavam querer. E a calúnia qual fui vitimado não foi de todo novidade, pois a aparência e para ser do astrônomo turco que descobriu o asteróide B-612 em vestes turcas, mas recebe-lá de um quase quatrocentão é novidade o que quem tudo quereria dum Nemo? Família, filhos, companhia destes, propriedade, o bon vivam e eu nihil, nemo. Mas seria coração, cérebro, ou braço que meu caluniador tem tanta vontade ?

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Recurso escasso e design thinking

No curso de engenharia o qual estou freqüentando que usa o tal ABP, o discurso de piagetiano, construtivista e coisa e tal, mas pelo que observo as misturas são indigestas, pois no nível técnico o designer e o projetista são um só (exceção na moda que temos estilista e modelista, numa pretensão de super especialista) no superior tinha comigo que estudaria as soluções e não os invólucros, pois é isso que o design estuda (desculpe-me a simplificação exagerada, mas via de regra o é) tanto é que tem graduação para comunicação e ela se trifurca em jornalismo, publicidade e design. Superior as atribuições dum arquiteto não devem se imiscuir com as do engenheiro civil. Fora que noves fora o design thinking é o modo de norte americanos imiscuirem o criacionismo na educação, aqui nem precisava somos todos criacionistas ou crentes num nível quase subconsciente.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

A man inside my mouth

Eis o título ambíguo e não fui eu que lapidei, pois entre os que cunham e os que lapidam, fico com a acepção construtiva  (com a ironia que os dois tem pelo menos um ascepção ruim, linchamento e criado da numismática). E desambiguando, a numismática é o colecionar numerário, pois colecionar dinheiro significaria colecionar, sal, cigarros, conchas e qualquer coisa que serve como dinheiro, incluindo o numerário.
E o homem dentro de minha boca (que sou eu) querendo me expressar, acaba por não o faze-lo por timidez, hipocondria, covardia, medo. Medo do não que já tenho e mesmo assim o temo, pois prefere preservar a boa amizade ao risco do não, não que o objeto do meu anseio amoroso, possa responder com vil desdém ou coisa que o valha. Vejo a como pessoa de sagacidade e delicadeza, dois adjetivos que rara vezes na vida ví numa única pessoa. Recuso-me a expressão pela essência entrópica da comunicação, onde por átimo de psico-acústica omni transforma-se em uno (Do tudo ao um, da um bom título de livro).  E voltando para a ambiguidade do falo, porém desta vez em frase do Rogério Skylab "falo, falo, falho, falho". Só faz sentido quando o falo é substantivo.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A culpa é das estrelas

Fui assistir a filmagem do livro pré adolescente, com o preconceito de quem já sabia que ela adoece e ele morre, como o spoiler que o facebook escancarava. Mas fiquei surpreso pelas citações e inferências e mesmo pelo personagem autor cujas explicações e mal humor, me foram gratificantes. Na realidade o que mais me incomodou foi o público ruidoso e sem timing, que ria em momentos consternadores e ficava ouriçado com um beijo ou uma cena de sexo. Devia eu ser mais condescendente, mas cada vez mais temos toda sorte de público idiota e idiotizado. Mas voltando as citações, como algo que cita e explica René Magritte poderia ser ruim?

domingo, 1 de junho de 2014

Proctologista de direita ou de esquerda

Como o Brasil é insano. Vivem com medo dos vermelhos, mas temos o capitalismo com mais cara de comunismo do universo. Pois vales eram comuns nos Estados Unidos da América, somente depois da depressão de 29 e em outros sob o flagelo da guerra. Sendo os socialistas, os que ficaram com estereótipo das filas e vales e não sendo temos vale transporte, vale refeição, vale alimentação, vale cultura e vai. Faz parte da nossa vida e do sistema capitalista que vivenciamos. E estou nem ai se de direita ou de esquerda, no proctologista, exame de toque.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Meu caro Zuse

Konrad Zuse artista plástico, mas assombroso mesmo não são as telas e sim o fato dele ter feito não um computador, mas quatro series deles e misteriosamente sempre o mamute ENIAC é apontado como precursor. Certo meu caro Konrad era alemão e seus computadores eram binários e tinham rudimento de software com seus cartões perfurados de abreugrafias, como compara-los a maravilha decimal que era o norte americano ENIAC, ou ainda mais evoluído o conceito de programa em hardware, provavelmente podemos tomaram como prenuncio do firmware, todas aquelas garotas rearranjando fios, uma delícia.
Delícia o escambau como podem tentam torcer a história e com essas torções e distorções fazem que tudo reduza-se a menos que o mínimo.

domingo, 25 de maio de 2014

O nó Górdio é a espada de Arthur

A bom tempo advogo que tanto o mito como a lenda, guardam em si verdade profunda. Encontrei eco numa companheira de trabalho que ajudou a refinar a ideia com fato histórico. Eco encontrei também, bem posteriormente em Valente. O fato o qual me refiro é a Cruzada das crianças, que tão indigesta deu origem ao flautista de Hamelim.
Até Freud explicá a psiquê, através do mito de Édipo e Elektra. E esmiuçando o título: Arthur (Alexandre o grande) sacou (cortou) Excalibur (o nó Górdio) que era profecia de conquista e estava encravada numa pedra (que amarrava uma carroça que Górdio antes de rei adentrou a cidade).

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Maradona e Pele

Não pretendo os comparar em campo, mesmo porque a batalha campal estilizada é far play, é ludens e lúdico. Pretendo faze-lo num campo maior, como pessoa pública e nesse modo o cocainomano tem vantagem, pois como adicto ninguém leva as declarações proferidas realmente a sério. Agora o outro sem adicção consegue proferir descalabros e pela genialidade em campo o ouvimos, mas não dá. Ouvido não é penico.

terça-feira, 15 de abril de 2014

A publicidade

É super engraçado como os comúnicologos  (publicitários) no Brasil supõem poder construir qualquer realidade e bem pior que isso famosos colocam a própria credibilidade em jogo. Como no caso da Friboi, que o Roberto Carlos deixa de ser vegetariano, mas nem toca no bife servido e uma luvinha azul vem fazer uns cortes. Não consigo supor que o rei tenha tamanha premência financeira para se sujeitar ou que seja tão puta a ponto de vender-se. Já disse eu outro texto que quem mais conseguiriam vender um refrigerante que tem cara de chorume, quem de tão gaseificado irrita as vias respiratórias superiores usa tanto corante caramelo IV que poderia dar câncer num paquiderme. Mas mesmo sendo puta. A propaganda não precisa ser horerzone. E nem ri.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Ascendente em Escorpião

Um dia, ha décadas atrás, numa confraria de garotos fui agraciado com titulo de submoniror da patrulha Pantera e apos esse fato, maior deleite foi fundar aquela a qual eu seria monitor e o nome escolhi para ser dúbio, mas pensado agora tinha pelo menos mais um sublayer. Ha época tinha como intuito colocar um nome que como a outra remetia as gangues, porém também é constelação, portanto remete a idéia de patrulha feminina desta confraria.

sábado, 22 de março de 2014

Solução certa para o problema errado

Hoje deparei com o próximo a frente subindo uma escada em zig zag, qual ciclista faz ao subir aclives muito inclinados. Na do ciclista é obvio que, mesmo sendo um, o aclive tem seu ângulo de inclinação modificado para mais brando e seu comprimento ampliado, comparando ao plano ortogonal. No caso da escada, não existe abrandamento do aclive e comprimento é aumentado, portanto o único ganho possível é o de aumento de exercício físico. Vou supor que esse era o intuito.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O livro

Para o livro de CAD voltado a confecção.
https://agbook.com.br/book/157133--Esperando_Godet

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Das design

"Quando eu era pequenino, lá em Barbacena" me passavam (através de projetos de carros, cockpits e animações) que o design da gota era semelhante ao ícone do coração sem reentrância. Depois que quase apodreci a super ou a mundo  estranho  me trouxe a informação que o design da gota esta mais para a forma duma abóbora simplificada. E a aerodinâmica e o design de carros e outros pretensos, que não bastasse o ovo, o cooper, agora também a aerodinâmica e o design. Será que a indústria do design se curvara a informação, pois seria assaz engraçado carros, cockpits em forma de abóbora sem Cinderela ou Borralheira. Óbvio que a informação não surtirá esse efeito, mas é divertido. Da mesma maneira que a informação que nossa rica historia com a informação que tivemos uma nação de homens livres maior e mais duradoura que a de Espartacus, ou que tivemos um holocausto maior que o da II Guerra lá em Barbacena.


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Das trupes

Sempre gostei de teatro de bonecos quem me seduziu em tenra idade foi Os Corujinhas banda e trupe de teatro ao mesmo tempo. Até hoje tem uma parte de meu coração só deles, talvez pareça muito para uma peça assistida e alguns viniis, mas me apresentaram Walter Franco, entre outros. Mais velho, por conta de peça homônima à trupe conheci A Cidade Muda, dos quais assisti duas peças que me fascinaram, mesclavam em esquetes manipulação e efeitos especiais de encher os olhos. Eu apesar da leveza e beleza das peças, só conseguia ver o sentido de uma multidão impossibilitada de expressar-se. Depois sumiram, desintegraram. E procurando encontrei a Cia Truks & Trecos, que me apresentou à Rene Magrite e dentro do programa de fomento ao teatro: ao Morpheus Teatro Doze que me apresentou à Rainer Maria Rilke.  Agri-Docê

sábado, 18 de janeiro de 2014

A arte, a peça publicitária e o imaginário coletivo.

Já comecei com o que une é o que separa, que nem frase minha é. Mas é isso: o que o une é o que separa. No facebook por dezenas de vezes foi veiculada a historia de viajante branca que se queixa à comissaria de bordo por sentar-se ao lado de negro e o desfecho condizente a moral vigente, como factual e no mesmo face apareceu o link da peça publicitária que marcou o imaginário coletivo. E penso que quem colocou como factual não mentia (no sentido restrito a mentira perniciosa) e sim incorporou para si como fato vivenciado, como quando assistimos um filme e pela identificação esse passa a ser não mais assistido e sim vivenciado e portanto imiscui-se à memoria própria. E assim caminha a humanidade, trôpega, agarrada a memorias implantadas pela arte ou pela publicidade, embriaga por brios e éticas muitas vezes não compartilhadas. Andemos.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Das lampadas

Dos candeeiros, das lampadas e das velas revela-se o que a escuridão da noite insiste velar. A alvorada anuncia o resplandecente dia que vela pela cegueira do Saramago. E na zona do crepúsculo arremata-se mais um ponto, destes  que tecem calendários. E do aeon destes cosem-se lendas.