quarta-feira, 16 de julho de 2014

A man inside my mouth

Eis o título ambíguo e não fui eu que lapidei, pois entre os que cunham e os que lapidam, fico com a acepção construtiva  (com a ironia que os dois tem pelo menos um ascepção ruim, linchamento e criado da numismática). E desambiguando, a numismática é o colecionar numerário, pois colecionar dinheiro significaria colecionar, sal, cigarros, conchas e qualquer coisa que serve como dinheiro, incluindo o numerário.
E o homem dentro de minha boca (que sou eu) querendo me expressar, acaba por não o faze-lo por timidez, hipocondria, covardia, medo. Medo do não que já tenho e mesmo assim o temo, pois prefere preservar a boa amizade ao risco do não, não que o objeto do meu anseio amoroso, possa responder com vil desdém ou coisa que o valha. Vejo a como pessoa de sagacidade e delicadeza, dois adjetivos que rara vezes na vida ví numa única pessoa. Recuso-me a expressão pela essência entrópica da comunicação, onde por átimo de psico-acústica omni transforma-se em uno (Do tudo ao um, da um bom título de livro).  E voltando para a ambiguidade do falo, porém desta vez em frase do Rogério Skylab "falo, falo, falho, falho". Só faz sentido quando o falo é substantivo.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A culpa é das estrelas

Fui assistir a filmagem do livro pré adolescente, com o preconceito de quem já sabia que ela adoece e ele morre, como o spoiler que o facebook escancarava. Mas fiquei surpreso pelas citações e inferências e mesmo pelo personagem autor cujas explicações e mal humor, me foram gratificantes. Na realidade o que mais me incomodou foi o público ruidoso e sem timing, que ria em momentos consternadores e ficava ouriçado com um beijo ou uma cena de sexo. Devia eu ser mais condescendente, mas cada vez mais temos toda sorte de público idiota e idiotizado. Mas voltando as citações, como algo que cita e explica René Magritte poderia ser ruim?