domingo, 28 de junho de 2009

Arroz e festa


A estranheza de defender algo que normalmente sou contra (afinal sou partidário da identidade/personalidade e contra a esquizofrenia social) mas no A Mulher Invisível a falta de definição entre drama e comédia me agradou, me soou como se o diretor não me tivesse pastoreando como publico, me possibilitando escolher entre o que e em que grau eu quero responder a obra. A critica farta de obras a serem estudadas e cartesianamente classificadas pode ate ver como vicio, mas para mim, parece destreza, virtude. Podem ate obtemperar que muito para leste é oeste, mas a medida me parece justa, portanto sem excessos.

sábado, 27 de junho de 2009

Rima & Ufanismo

Sei (ou acho que isso) que diabo rima com duvida em alemão e isso moldou o carater daquele povo assertivo ( pelo menos no século XIX, com um monte de botânico e microbiologista dando nome a rais de diversos males). Que boca rima com cama em francês é disso, talvez, mais o biquinho na fonação de um monte de palavras, fizeram a fama da sensualidade daquele povo. Não sei em que língua se rima travesseiro com romã e por isso fico um pouco transtornado com Renato, talvez em Russo ou italiano. Queria saber para nos brasileiros o que rima com qual é de que qual fama isso nos traz, ou descreve nossa realidade. Ou realmente nos falta identidade, chão comum, para que tenhamos alguma neste começo de século. Poderemos, ou já podemos resolver questões de classe e classismo apontando-as como se deve? E a questão escravocrata que permeia nossa relação de trabalho, que hoje nos enganamos dizendo que somos mais adequados a realidade do mercado, coisa que é pelo fato do recrudescimento deste mercado, tendendo fazer de todos biscateiros.

domingo, 21 de junho de 2009

Folha de Flandres X anel estomacal

Por favor alguém me explique qual a diferença entre a mascara de folha de Flandres e do anel estomacal em conjunto a cirurgia de redução de estômago, pois única que vejo é a impressão que o ultimo conjunto fica por debaixo dos tecidos do paciente que se submete a tão tortura e as duas não passam de mordaças, mordaça pro escravo bebum de ontem e mordaça invisível ao glutão de hoje. Mas esse tipo de coisa não é politicamente correto e possivelmente estar ofendendo um monte de gordo. Me dou a esse luxo por ser obeso mórbido grau III, mas não me submeterei a uma violência destas. A mordaça é a venda da boca. E ela é I/O, parenteral, fisiológico, verboragico, infelizmente sou da politica do Wander Wildner e não vou gastar, meu tempo minha saúde para ficar esteticamente adequado. Adequado a fleuma estúpida que não vai além da pele, pois o que vai até os ossos não é a beleza.

Metalinguagem

Critica literária é metalinguagem ou é um tipo de masturbação ou ainda um pidguin de jarguão para leigos amadores. Sei la do que estou falando, não sou escritor, talvez esteja vendo muito Californication. Um seriado, um documentário, tudo peça promocional dum viés de alguém não sei quem, mas não tem como se isentar de que o que esta gravado passa pelo crivo de alguém, o que é editado de outrem o que exibido de beltrano, então temos na industria de comunicação peças que propagandeam aquilo que há de comum a estes envolvidos no processo, e alguns ganham nome e deste fazem marca, como se demarcasse qualidade. E mesmo a diferenciação daquilo que é só entretenimento, contra aquilo que é alta arte, tentando sair do viés classista, quando alguém encontra algo que não pode ser dirimido ou classificado, a reação é rotulações ou ostracismo económico. Como eu disse no começo não sei por que digo isso, mas sei que é difícil digerir, que intenções não valem nada, mas tinha a de estar em perfeita harmonia com meus descendentes e meus ascendentes.
Fora de proposito tenho que assistir adequadamente Persona.

sábado, 20 de junho de 2009

Nesta rapido seculo que ralenta.

Estes dois últimos anos estão passando como tempo nenhum em minha vida, célere, rápido, vertiginoso. Deve ser a idade que se acumula ou desabores excessivos. Mas mesmo com estes, as vezes vejo mostras de delicadeza, gentileza ou bondade que me fazem pensar duas vezes antes de tomar a ultima senda de Séneca (embora que não há como não reconhecer que o modo foi elegante). É extremamente difícil ser tímido e não se deixar intimidar, ser arco e ter como ideal a retidão, ter ideia de justiça equiparada a justeza (como calças que se apertada ou frouxa incomoda tanto o individuo, como a comunidade). Preferia ser Dumont a Landell, auspícios de grandiosidade em quem não concatena grandes ideias, pensamentos, ideais mas na era do gado medíocre o que se faz necessário para o vulto? Não quero ter minha primeira tela vendida uma semana depois de minha morte ou que concordem com o que eu apregoou cinquenta, cento e cinquenta anos depois. Queria poder gozar minha arte, meu intelecto e aquilo que construi ainda em vida. Preferencialmente a minha.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ardis, incompreensões & Smiths



Asleep é uma musica dos Smiths que marcou minha vida, por dezenas de motivos... dentre eles a valsa da despedida em caixinha de musica, pueril e saudoso, e como o epilogo dizia " Você esta dormindo e não quer crer nisso." Cada dia creio mais nisso, que estamos todos dormindo num sentido ou noutro, como por exemplo no raciocínio que diz que se o sono tem quatro estágios sendo o mais superficial o primeiro e o mais profundo o quarto, sendo a vigília o estado zero do sono, então a vigília é parte do sono, portanto estamos sempre sem crer nisso, ou talvez seja só sofisma. Mas por sofismar consegui induzir outro olhar na escatológica Lava as mãos do Skylab, ou talvez não foi tão sofisma assim: Afinal a pergunta pedra fundamental pode ser lida como: Você se isenta antes ou depois e em todas as combinações lógicas possíveis, demonstradas numa tabela da verdade; quando tens medo, é hedonista, se auto flagela, etc. Embora arte diversa daquela o Clube da luta é assim como Rocky Horror Picture Show, um filme multi camadas que embora a primeira cause asco ou mal estar tem muito mais se tiveres o trabalho de cavar, mesmo que seja no onírico.



Somos gado quando ouvimos radio, quando acessamos a Internet sendo tolhidos como... para ir para lá ou para cá. Quando assistimos a Televisão que como tudo mais diz estar ligada a sustentabilidade e Ética, mas não vejo como as duas primeiras podem se relacionar de modo bom ou simbiotico com o lucro. Lucro econômico, um dos mais de dez tipos de lucro possíveis administrativamente, me desvio mas continua a pensar somos peixes em cardume e a isca que nos servem serve a algum colectivo ou a uma minoria e esses peixes com alguma argucia que com função ou outra isca melhorzinha acaba se vendendo por pouco, tão pouco que não vale as ideias defendidas, mas a utopia de bem viver e bem estar é sempre maior do que a da rectidão. E mesmo esta ideia absurda da rectidão, pois o que é uma recta que não um arco duma circunferência desproporcionalmente grande, nem precisa ser infinita vide o horizonte. O ser o é a partir da constatação? Ou mesmo sem ela estamos sob jugo e julgamento? Mania ibérica esquisita que imprime um raciocínio de coisas desproporcionalmente menos fleumáticas que outras, mas uma vida, uma sociedade, ou uma civilização podem ser consideradas algo além da fleuma?

terça-feira, 16 de junho de 2009


Oblivien (deve estar errada a grafia, mas) os ícones que nunca existiram como humano, mas são mais imortais que muitos destes e portanto existem num plano superior. sendo que alguns vem de piadas que perderam o sentido e transformaram-se no evento que divide águas, mesmo que o dividir disto seja tomado como metáfora mítica. Atenção para o que se afirma e para o que não se afirma, eu afirmo que questionar é viver e por isso algumas fontes devem ser bebidas. Outras só consigo usar para ilustração e escrita.


Gostei de fazer o primeiro, então resolvi fazer uma serie com as mesmas características do primeiro e chamei a serie de CMYK. Por conta dos auspícios tendo a dar poucas pistas, mas é óbvio que gosto de Juniper Lee, musica, dormir, alargadores mas acho tudo muito confuso. E embora imerso nesta, as vezes encontro pé e dou um impulso para respirar na superficial que é liquida, mas nem por isso é menos violenta no seu espesso modo de nos reter. Eu as cabeças de malha. Eu o padre pastando o burro. Eu não sei muito muito além da experiência deste.

domingo, 14 de junho de 2009


Penso logo insisto, mas por vezes desisto.
Penso logo desisto, as vezes insisto, hoje estou no muro.

Não sei as respostas .....

Mas acho que formular corretamenta a questão (qualquer que seja ela) tenda a resultar respostas mais assertivas. Só para variar estou reclamando da multidisplinaridade como ela é posta, pois a vida é multidisciplinar por excelência, então se é para criar problemas complexos, porque usar o paradigma velho de prova com tempo para tão pouco. A segunda parte é que estamos cada vez mais enterrados num século XXI diferente do que pensamos no passado e ele parece viscoso, difícil de se mover através dele, a informação e truncada a contemplação improvável, então o que nos resta, nesta divisão desigual de histórico escravocrata, além de sermos estupidamente consumidores sem ao menos termos passado instante pela possibilidade de cidadania. De igual para igual. Onde esta alguém igual?