domingo, 16 de agosto de 2009

Muro de Berlim

O muro caiu em Berlim e trouxe uma falta de referencia para Hedwig, mas aqui no Jaraguá onde o Zina e celebridade, estão a erguer muros na promessa de segurança, promessa cara e tola, pois com muro ou sem sempre vai ter alguém para abrir para o panfleteiro, para o pregador e para o ladrão. Pena é que as ideias estapafúrdias tem adesão da maioria rapidamente, enquanto as boas encontram uma reticencia, que só pode ser mensurada por décadas. Como convencer aquele que esta embotado, numa ideia destas que o problema não é a cerca, nem altura do murro, que se essa fosse a questão jamais haveria fuga através dele... o muro. Não sendo gado e tentando ter o mínimo de pensamento critico, me parece óbvio que esse muros farão corredor ( Polones?), donde não se terá espaço para nada além da rendição e mesmo acabara por esconder qualquer ação, então por que diabos esse povo burro não para de construir muros.
Desculpem a irascibilidade, mas perdi na votação, por falta de eloquência e nesse cultura onde com eloquência conseguimos convencer a matar e a morrer, fico transtornado por ela primar sobre as ideias

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A coisa mais absurda que já ouvi na minha vida foi a teoria filosofica ou sofistica de que as ideias existem per si e num dado tempo elas tomam de assalto um ou outro individuo, e isto explicaria o sincronismo (sincronicidade para os neologistas, eu particularmente desprezo este) entre criações e descobrimentos por pessoas distintas, mantendo a boa fé intacta (o pilar das relações interpessoas e intrapessoas), mas esta que é pressumida e pode nos trazer ate aqui, poderia nos levar além disso. Pois hoje podemos ser hedonistas, mas não nos é permitido ser intimos. Ou a intimidade não é quista simplesmente,pois ela nos revelaria no outro, e o lucro desemfreado, atraves de usura, juro uso, comercio, guerra não seria mais possivel pelo minimo de empatia criada.
Embora seja grato como Gibran aos meus professores que com impaciencia me ensinaram paciencia, com rudeza me ensinaram apreciar o delicado, tenho saudade do celere sem estresse, da contemplação não guiada.