quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O instantâneo e o original

Diversos conceitos são difusos, amor, liberdade ( e o Ilha das flores explica melhor) e vai, mas o conceito de instantâneo é foda, porque depende de escala de tempo e o de originalidade porque depende de mídia e o contrato social, no instantâneo os oito minutos luz da Terra ao Sol demora mais que um miojo, embora a velocidade da luz seja celeritas. E no dia a dia, as pessoas acham que o instantâneo é o padrão e não é todas as Kodaks, Lomos e só uma polaroid. O de obra original, confunde-se como de único, mas por contrato até vinte e uma esculturas cunhadas no mesmo molde, serão todas originais, litografias e outras técnicas de impressão séries maiores e todas numeradas ou não serão originais e mesmo pinturas de qualquer espécie de pigmento goza da mesma prerrogativa.
O livro no seu formato, as primeiras edições e os manuscritos do autor originais, um com mais originalidade que o outro como se graus de originalidade ( as velhas medidas angulares), como se os originais não pudessem ser revisados, revisitados e re-revisados pelo próprio autor. E voltando para o instantâneo, tanto ouvirem para viver o instante que é o presente e portanto dádiva, confundem com o instantâneo que furta a paz do interlocutor e transforma cada um no inimigo incapaz de ser célere.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Fuzzy22

Como nossa cultura foi construída (com portuguesas órfãs trazidas para esposas para homens já casados com indígenas) somos profissionais da lógica difusa (fuzzy logic), por muito tempo supus que era falta de caráter ou mentirosos profissionais, porém atino que é o lugar no universo que o sim é não e talvez também sem exclusões. Para quem esta acostumado com a lógica clássica (se p então q) é a pior das torturas, porem esse tipo de lógica existe e vai aos píncaros com nossa cultura. Até onde sei é usada para reconhecimento ótico de caracteres e é usada nas interações sociais onde concomitante ao papel exercido o brasileiro faz o papel correspondente.
Observando as dicotomias criadas como Vermistas contra Ovistas, Criacionistas contra Evolucionistas, Nightndale seu gráfico da rosa contra o discurso da pólio e os banhos no rio cheio de merda. Para os primeiros tinha que ter alguém da envergadura dum Leibnitz para resolver, na segunda Escher deu a resposta através do Verbum. Queremos crer que Dilma e Aécio é uma destas, mas não é. E só um monte de fanático achando que tem a resposta. E o pior é que nem formular as questões conseguem.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Obsessão pelo esfincter

Para seres deuterostômios que somos, temos fixação pelo anus. Como na história em que Mary Sheley só escreveu a obra depois que viu o sobrinho do Galvam "reanimar" o cadáver dum condenado à capital, inserindo lhe no cu eletrodo e outro no topo da coluna. Ou na fábula onde para se ilustrar que a atenção as minúcias é superlativamente importante: Na primeira aula de anatomia o doutor tem como púlpito um cadáver em decúbito dorsal e após pedir atenção ao método, introduz o dedo no cu daquele que jaz e leva à boca o dedo e pede que cada um dos presentes faça como ele. Após os presentes seguirem o recomendado, questiona se notaram que o dedo introduzido em cada orifício foi dedo distinto. Ou mesmo na música do Ultraje à rigor que para completar o refrão colocou um palavrão, que não poderia ser outro que não, cu.