sábado, 8 de junho de 2013

Deus ex machina

Sempre mal traduzi por Deus é maquina, quando pelo fato de ser exaltação à maquina que no teatro faria alguem voar (não de verdade, o aeroestato e o avião vieram bem depois do teatro) então a correta tradução seria: a maquina é Deus.
E extrapolando do teatro a vida pos-industrial a maquina que tudo pode, agora em tudo está e sendo a maquina computacional tudo sabe, mesmo porque sem essa camada que o hardware todas as outras não se sustentariam e com, por e atraves da maquina nascemos, crescemos, lutamos, vencemos e perecemos. Tanto a maquina metaforica como a maquina qualquer do forceps ao tomografo, da enxada a colheitadeira mais automatizada e climatizada, da pascalina a cluster e rede gigantescas. Maquinas na saude, na educação, na segurança, na arte e na propaganda, em toda sorte de diversão: dos video games a reboques de saltadores de para quedas. E ja não temos a possibilidade de nos rebelarmos contra elas que são em ultima analise a corda estirada entre o escravo de outrora e o robot idealizado em romances ficcionais. E em todas um pequeno apendice que a opera, que espera pelo ritmo de agora se por em açāo para que a operação e lucro não cessem, para que cada instante e cada instancia seja produtivo embora programada à obsolescencia a maquina se faça a imagem e semelhança de seu criador, pena que o homem jamais se fez do seu. Os anti maquina do começo da revolução industrial que destruiram teares, pois tricoteiras perderiam sua função social jamais pensariam que nos sete sentidos possiveis estariamos rodeados destas.