terça-feira, 21 de julho de 2009

imoderadamente centrista


Como sempre não sei qual o intuito, mas é engraçado chegando as raias do absurdo (portanto passando pelas do trágico) como temos leis abundantes para reger o comportamento, as quais tentam sanar alguns absurdos, mas acabam confundindo o cidadão. Pego como exemplo o fato de constitucionalmente termos liberdade de culto e ao mesmo tempo temos o estatuto da criança e adolescente que o protege contra a violência, e temos o pátrio poder, então alguns pais supõem que não podem punir fisicamente o filho por conta do estatuto e na penumbra de duas ordens opostas, não diametralmente mas opostas, abdicam do pátrio poder que é dos pais, mesmo quando se propõem um censura velada, mas censura como a classificação vigente. Ai que vejo a grande piada o Estado não assume que é censura, o cidadão não se assume como homofobico, mesmo que a religiosidade diga que seja algo passível de lapidação (pena capital) na religião que o estado diz que se tem liberdade para professar. Varias outras coisas as pessoas jurídicas (inclusive empresas) e as físicas não se assumem. Pois ser não é proibido, proibido é parecer e nesse mote de "apartai-vos da aparência do mal" todos querem ser politicamente correctos, Éticos, puros e outros adjectivos que soam infantis como "do bem". E nessa parecer tem o aparecer como a publicidade onde qualquer anunciante que promove trabalho escravo ou no mínimo servil, vem a nos publico com selinho desse ou daquele instituto, certificando que ele não é o que é evidente. Ainda temos uma escola deste tipo de atitude que são os policias que com o faltar da verdade para se eximir de culpa em ato escuso, não da para culpar a corporação como um todo, pois existem servidores sérios ( e eu conheço exemplos disso), mas com estes outros a proximidade entre policia e população, jamais ocorrerá, pois a historia se mostra contra. Pelo visto nossa historia sempre se mostra contra.
A charge do Bruno ilustra bem a insanidade por parte de impressas, por isso que ta ai. Desculpas ao Bruno, por usar o trabalho dele, mas foi a pegada que notei neste.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Cómicos & publicitarios


Nossos políticos poderiam ministrar cursos aos cómicos,
enquanto nosso jornalistas poderiam fazê-lo aos publicitarios.
Seguindo a sandice da prefeitura que como mote era evitar a poluição visual, então interviu nas Midias externas como out-doors e assemelhados, como se a poluição visual fosse a o grande problema de saúde municipal. O estado de partido e ideário semelhante ataca os fumantes com se estes fossem o grande problema de poluição do ar, a frota velha e descalibrada não é quali-quantitativamente mais perniciosa, por isso que se ataca o fumante, partindo do principio e da autoridade de outras autoridades (pois em outros cidades fechou-se o cerco) façamos a mesma porcaria aqui que nunca honrou o dístico municipal nem o estadual.
Enquanto isso nossos jornalistas fincam o pé na questão do canudo para a própria classe, como se isso garantisse alguma qualidade a determinada classe, se assim o fosse as questões ad-hoc passariam ao largo, parece-me mais proteccionismo de modo a sobrevalorizar a própria. E é questão julgada, portanto, por enquanto, enquanto for vigente é isso, esta julgado. O que cabe ao jurídico que seja discutido e decidido nele. Estes mesmos jornalistas sebosos que apontam o desrespeito dum golpe de estado, mas ao mesmo tempo não tem a ombridade de acatar o julgado em ultima instância por um dos constituídos deste Pais.
Na minha opinião cachorro grande tem que procurar briga de mesmo porte, afinal aquele papo das águias e moscas..

O desenho não é meu, mas achei que ilustra convenientemente o pretendia dizer.
Fora de propósito, sou fumante de narguile, portanto meu habito já se limita aos lugares determinados pela nova lei, mas esta insanidade deve ao menos ser discutida, poderíamos ao menos tentar nos elevar a condição de cidadão e conversar e talvez chegar a conclusão de como conviver o velho e o novo sem pseudos, sem histeria.